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segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
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Monkeypox

Varíola dos Macacos: Ministério da Saúde confirma 142 casos no Brasil

O Ministério da Saúde divulgou, nesta quinta-feira (7/7), um balanço de 142 casos confirmados da varíola dos macacos. Sete unidades da Federação do país reportaram casos da doença. O estado de Goiás ainda permanece sem nenhum caso.

Postado em 7 de julho de 2022 por Ana Bárbara Quêtto

O Ministério da Saúde divulgou, nesta quinta-feira (7/7), um balanço de 142 casos confirmados da varíola dos macacos. Sete unidades da Federação do país reportaram casos da doença. O estado de Goiás permanece com a suspeita de cinco casos.

Em São Paulo, o número de vítimas chega a 98, o Rio de Janeiro aparece em segundo lugar com 28 casos e Minas Gerais tem oito. O Ceará, Paraná e Rio Grande do Sul encontram-se com dois cada, já o Distrito Federal e Rio Grande do Norte têm um.

Em nota divulgada à imprensa na manhã de hoje (7/7), a pasta reafirma que está em contato direto com as secretarias de Saúde estaduais, monitorando os casos e rastreando as pessoas com quem os pacientes tiveram contato.

Casos em Goiás

A Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES) infirmou, hoje (7/7), que no estado há cinco casos suspeitos de varíola dos macacos. Os quadros clínicos seguem em investigação e seus contatos estão sendo monitorados pela Vigilância Epidemiológica Municipal. 

O primeiro caso suspeito em Goiás tratava-se de uma mulher de 43 anos, moradora de Goiânia, que teve contato com uma pessoa de outro município do interior de Goiás, que apresentava sinais semelhantes. 

Para a SES, a identificação da doença começa a partir de erupções cutâneas agudas na pele. Elas podem ser única ou múltipla, em qualquer parte do corpo (incluindo região genital), associada ou não a adenomegalia ou relato de febre.

Leia também: Goiás tem 7 casos notificados de varíola dos macacos; veja quando é considerado suspeito

Transmissão

Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), geralmente, a ‘monkeypox’ é transmitida por contato direto ou indireto com sangue, fluidos corporais, lesões na pele ou mucosas de animais infectados. 

A transmissão secundária pode acontecer a partir de contato próximo com secreções infectadas das vias respiratórias, lesões na pele de uma pessoa infectada, ou com objetos contaminados recentemente com fluidos do paciente ou materiais da lesão.

Tratamento

Ainda não há um tratamento específico para a varíola dos macacos, mas os quadros clínicos costumam ser leves. O risco de agravamento ocorre em pessoas imunossuprimidas com HIV/aids, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes e crianças com menos de 8 anos.

Os primeiros sintomas podem ser: febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios ou cansaço. Cerca de três dias após o início dos sintomas, os infectados desenvolvem lesões de pele, geralmente na boca, pés, peito, rosto e ou regiões genitais.

Leia também: Brasil tem mais de 100 casos confirmados de varíola dos macacos

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