Papa lamenta ataque a igreja

Representante maior do Vaticano condena morte de padre no Norte da França

Postado em: 27-07-2016 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Representante maior do Vaticano condena morte de padre no Norte da França

O papa Francisco foi informado, na manhã de ontem, sobre o último ataque na França que deixou um padre morto e disse lamentar o episódio de violência que ocorreu na madrugada desta terça-feira. Segundo o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, Francisco está rezando pelas vítimas e condena “esta violência absurda”, assim como “toda forma de ódio”.

“É mais uma notícia horrível que, infelizmente, se soma a uma série que vem nos chocando, criando imensa dor e preocupação”, disse o representante, acrescentando que o Vaticano acompanha a situação da igreja francesa.

Pelo menos três pessoas morreram e uma ficou ferida em estado grave após o ataque realizado em uma igreja em Saint-Etienne-du-Rouvray, nas proximidades de Rouen, na França. O refém morto foi identificado pela mídia local como Jacques Hamel, um padre de 84 anos. Ele teria sido degolado.

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As outras duas vítimas fatais são os agressores, que foram “neutralizados” pelas forças de segurança. Além disso, uma religiosa foi hospitalizada em estado grave e um policial ficou ferido durante a operação. De acordo com a imprensa local, os criminosos teriam invadido a igreja portando facas e gritando em defesa do Estado Islâmico.

Somália

Ao menos 13 pessoas morreram em um duplo atentado reivindicado pelo grupo fundamentalista Al Shabab nas proximidades do aeroporto de Mogadíscio, na Somália.

Foram alvos um destacamento de tropas da União Africana e um posto de controle do governo. Os ataques foram realizados com dois carros-bomba.

Em comunicado publicado na Internet, o porta-voz do grupo terrorista, Abdulaziz Abu Muscab, reivindicou as ações.

“As duas explosões foram provocadas por valentes suicidas mujahedines, que atacaram dois locais diferentes, onde os supostos soldados de manutenção da paz estão baseados”, disse o porta-voz do grupo terrorista.

O Shabab não parou suas ações de guerrilha ao longo do último ano, embora tenha sido forçado a se retirar das principais cidades da Somália, graças a uma ofensiva do governo local com apoio dos Estados Unidos. (Agência Brasil)

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