Na Colômbia, presidente pede que eleitores votem em plebiscito

“Espero que todos os colombianos saiam para votar, apesar da chuva e do mau tempo em alguns lugares. Todos temos que exercer esse direito”, disse o presidente

Postado em: 02-10-2016 às 16h00
Por: Toni Nascimento
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“Espero que todos os colombianos saiam para votar, apesar da chuva e do mau tempo em alguns lugares. Todos temos que exercer esse direito”, disse o presidente


Após votar hoje (2) no plebiscito para referendar ou não o acordo de paz assinado entre o governo e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, fez um apelo para que todos os colombianos compareçam às urnas neste domingo.

“Espero que todos os colombianos saiam para votar, apesar da chuva e do mau tempo em alguns lugares. Todos temos que exercer esse direito”, disse o presidente. Santos citou, ainda, o ativista indiano Mahatma Gandhi e pediu que os colombianos abracem a cultura de paz defendida por ele.

“Hoje, nesse dia, nasceu Gandhi, esse personagem da história universal que nos ensinou tanto sobre a cultura da não violência. Quero ressaltar essa feliz coincidência. Nós, aqui na Colômbia, também devemos optar por essa cultura da não violência”, afirmou Santos, que votou em Bogotá.

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34,9 milhões de colombianos devem ir às urnas

A votação do plebiscito na Colômbia começou às 8h e termina às 16h no horário local. Cerca de 34,9 milhões de colombianos estão habilitados a votar. Ao todo, são 81.925 mesas distribuídas em 11.034 postos de votação no país. Os eleitores devem responder à pergunta “Você apoia o acordo final para o fim do conflito e a construção de uma paz estável e duradoura?”.

Se aprovado pela população, o acordo entre governo e Farc significará o fim de uma guerra de mais de 50 anos. O acordo prevê que os 7 mil guerrilheiros que restam entreguem suas armas em um prazo de seis meses e sejam incorporados à vida civil, com direito a formar seu próprio partido político e disputar eleições.

Haverá uma anistia, mas não para aqueles que cometeram crimes contra a humanidade – não importa de que lado estão. O documento também prevê uma reforma agrária e fim do cultivo de drogas ilegais, que ajudaram a sustentar as Farc.

(Agência Brasil)

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