Ordem de Donald Trump é para acabar com o EI

Presidente dos Estados Unidos ordena “cercar e aniquilar” o Estado Islâmico em todos os lugares

Postado em: 20-05-2017 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Presidente dos Estados Unidos ordena “cercar e aniquilar” o Estado Islâmico em todos os lugares

O secretário de Defesa dos EUA, general James Mattis, anunciou na última sexta-feira (19) que o presidente Donald Trump ordenou a adoção da estratégia de “cercar e aniquilar” o Estado Islâmico (EI) em todas as zonas onde o grupo jihadista opera. As informações são da agência EFE.

Em uma coletiva de imprensa no Pentágono, Mattis assegurou que o objetivo é que o EI não escape das zonas onde resiste, a fim de eliminá-lo. Junto ao chefe do Estado Maior, general Joseph Dunford, Mattis anunciou uma “mudança tática” que não buscará deslocar os jihadistas de suas posições, mas “cercá-los”.


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Impedir a fuga

A nova estratégia – que não se restringirá à Síria e ao Iraque apenas, mas também alcançará outros lugares onde há presença do grupo jihadista, como Líbia e Afeganistão – pretende fazer com que os combatentes estrangeiros que se juntaram ao EI não possam fugir e retornar a seus países.

“Os combatentes estrangeiros são uma ameaça estratégica”, apontou Mattis, dizendo que “aniquilará” essa ameaça para que não ponham em risco outros países.

Ele disse que as regras de combate não mudarão e que continuará tentando fazer o possível para minimizar as vítimas civis nos bombardeios e operações americanas de apoio às forças locais na Síria e no Iraque.

O anúncio da nova estratégia ocorre na véspera do início da primeira viagem internacional de Trump como presidente à Arábia Saudita, Israel e Europa, onde a luta contra o terrorismo jihadista será tema central das conversas, especialmente na capital saudita Riad e na reunião de cúpula da Otan, em Bruxelas.


Recuperação

As forças iraquianas estão a ponto de libertar totalmente a cidade iraquiana de Mosul, que há três anos marcou o início da rápida expansão do Estado Islâmico na Síria e Iraque. Além disso, forças curdas e árabes, aliadas da coalizão contra o grupo terrorista, estão preparando uma ofensiva contra a cidade de Al Raqqa, na Síria, tida como a capital de fato do grupo jihadista. (Agência Brasil) 

Presidente nega que houve interferência 

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, negou ter tentado interferir na investigação que o FBI está fazendo sobre a ingerência russa nas últimas eleições presidenciais.  A informação é da Agência EFE.

Perguntado em uma entrevista coletiva que concedeu na sexta-feira (19) com o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, se tentou interromper essas investigações, Trump respondeu apenas com um seco “não” e pediu a próxima pergunta.

“Inclusive meus inimigos disseram que não há conluio. Não há conluio”, disse Trump sobre o caso que investiga as ligações entre membros de sua campanha com o Kremlin para prejudicar a ex-secretária de Estado Hillary Clinton.

Qualquer sugestão de uma possível conduta irregular em relação ao caso foi considerada por Trump como “totalmente ridícula”.


“Caça às bruxas”

O presidente disse respeitar a nomeação do promotor especial para supervisionar o caso, Robert Mueller, mas considerou que sua escolha divide o país. “É uma caça às bruxas que nos distrai de outras questões sobre as quais deveríamos estar trabalhando”, afirmou.

“Respeito o movimento, mas tudo isso foi uma caça às bruxas”, reiterou Trump aos jornalistas.

Em um comunicado, o procurador-geral-adjunto, Rod Rosenstein, anunciou na quarta-feira (18) a nomeação de Mueller para supervisionar a investigação sobre a ingerência Rússia nas eleições e os possíveis laços do Kremlin com a campanha de Trump.

“Minha decisão não é uma crença de que foram cometidos delitos ou que uma acusação está garantida. O que determinei é que, com base em circunstâncias únicas, o interesse público requer que coloquemos essa investigação sob a autoridade de uma pessoa que exerça uma certa independência da cadeia de comando”, explicou.

O novo promotor especial comandou o FBI por 12 anos, durante as presidências de George W. Bush e Barack Obama. Mueller foi substituído no cargo em 2013 por James Comey, demitido por Trump na semana passada. (Abr)

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