Segunda-feira, 08 de julho de 2024

Assassino em série Charles Manson morre aos 83 anos

Manson abalou os Estados Unidos em agosto de 1969 com uma onda de violência, na qual ele e seus seguidores, mataram sete pessoas para provocar uma guerra racial

Postado em: 20-11-2017 às 08h20
Por: Victor Pimenta
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Manson abalou os Estados Unidos em agosto de 1969 com uma onda de violência, na qual ele e seus seguidores, mataram sete pessoas para provocar uma guerra racial

O assassino em série Charles Manson, um dos criminosos mais
famosos do século 20, morreu nesta segunda-feira (20), aos 83 anos, em um
hospital da Califórnia, informou a irmã de uma de suas vítimas ao portal TMZ.

Manson abalou os Estados Unidos (EUA) em agosto de 1969 com
uma onda de violência, na qual ele e seus seguidores, fãs de uma seita e
conhecidos como “a família Manson”, mataram sete pessoas para
provocar uma guerra racial.

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Os crimes comoveram a sociedade americana e marcaram
simbolicamente um ponto na contracultura dos anos 60 e do movimento hippie.

Entre os assassinados está a atriz Sharon Tate, que estava
prestes a dar à luz o primeiro filho, fruto de sua relação com o diretor Roman
Polanski.

Os assassinos usaram o sangue de suas vítimas para escrever
mensagens nas paredes, enquanto seguiam as instruções que acreditavam escutar
na canção Helter Skelter, dos Beatles.

Manson somava centenas de sanções por mau comportamento na
prisão, onde também gravou uma tatuagem em forma de uma suástica.

O assassino em série morreu em um hospital da cidade de
Bakersfield, disse à TMZ a irmã de Sharon Tate, após receber um telefonema de
oficiais de Corcoran State, a prisão onde estava Manson, condenado em 1971 pelo
seu papel na organização e no planejamento dos assassinatos cometidos por seus
seguidores.

Manson foi condenado a morrer na câmara de gás em 1971. A
pena capital foi transformada para prisão perpétua depois que os tribunais declararam
inconstitucional punir com a morte os detentos no estado da Califórnia.

Após sete anos de prisão, ele foi declarado em condições de
obter a liberdade condicional, que foi repetidamente negada sob a alegação de
que era um preso ainda muito perigoso.

Nos últimos 20 anos, Manson sempre se negou a comparecer às
suas audiências para liberdade condicional. Em entrevista à revista Vanity
Fair, em 2011, se descreveu como um homem “mesquinho, sujo, fugitivo e
ruim”, acrescentando que foi condenado por “ser a vontade de
Deus”.

Em reportagem publicada em 1970 pela revista Rolling Stone,
sobre os assassinatos feitos pela “família”, foi considerado “o
homem vivo mais perigoso do mundo”.

Leslie Van Houten, o membro mais jovem do clã,
explicou que Manson havia feito neles “lavagem cerebral” com sexo,
LSD, leituras constantes de passagens da Bíblia, repetidas escutas do disco
“White Album”, dos Beatles, e outros textos sobre o seu desejo de
lançar uma revolução. 

Fonte: Agência Brasil e Agência EFE. (Foto: Reprodução/mansondirect) 

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