Israel recupera territórios e anuncia bloqueio em Gaza

"Sem eletricidade, sem alimentos e combustível", afima Yoav Galant, ministro da defesa de Israel em bloqueio em Gaza

Postado em: 09-10-2023 às 09h35
Por: Rondineli Alves de Brito
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"Sem eletricidade, sem alimentos e combustível", afima Yoav Galant, ministro da defesa de Israel em bloqueio em Gaza.| Foto: Reprodução

Na manhã desta segunda-feira (9/10), o porta-voz das forças militares de Israel, almirante Daniel Hagari, afirmou que Israel restabeleceu o controle das comunidades ao redor da Faixa de Gaza. O grupo extremista Hamas, de origem Palestina, iniciou um conflito armado contra o território israelense.

Ainda segundo o porta-voz das forças militares de Israel, as tropas do país estão em conflito em oito pontos específicos da Faixa de Gaza. Foram instaladas quatro divisões de combate no sul do país. 

Yoav Galant, ministro da defesa de Israel, ordenou o bloqueio total de recursos para para Gaza. “Sem eletricidade, sem alimentos e combustível”. E ainda afirmou que esse bloqueio visa combater pessoas violentas. Vale destacar que ainda há conflito em regiões específicas de Gaza.

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Segundo informações da ONU (Organização das Nações Unidas), cerca de 123 mil pessoas foram internamente deslocadas dentro da Faixa de Gaza e existem relatos de escassez de alimentos na região.

Nesta segunda-feira, o conflito que já chega ao seu terceiro dia, já provocou a morte de ao menos 1.200 pessoas, sendo 700 em Israel, 493 na faixa de Gaza e 7 na Cisjordânia, segundo balanço.

Aliança Hamas e Hezbollah

O ataque lançado pelo Hamas, grupo de origem islamista palestino, teve inicio no sábado (7/10), quando o grupo o grupo lançou foguetes contra cidades israelenses a partir da Faixa de Gaza, enquanto homens armados invadiam o território israelita por terra, ar e mar. 

Após o ataque pelo grupo palestino, Israel sofreu novos bombardeios nesta domingo (8/10), dessa vez no norte do país, agora pelo grupo libanês armado Hezbollah, que reivindicou o ataque e declarou apoio ao Hamas.

Além do longo conflito histórico entre Israel e Palestina, o Líbano também figura entre os Estados que mantêm hostilidades com Israel. Apesar de uma trégua que perdurou por alguns anos, esta foi rompida devido a uma série de ataques com mísseis de pequeno porte originados no Líbano e direcionados a Israel.

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