Aécio fala em ‘pós-Dilma’ e defende manifestações pelo impeachment

Termo foi usado ao comemorar a filiação do senador Ricardo Ferraço, que deixou o PMDB fazendo críticas ao apoio daquele partido ao governo Dilma Rousseff

Postado em: 02-03-2016 às 08h35
Por: Redação
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Termo foi usado ao comemorar a filiação do senador Ricardo Ferraço, que deixou o PMDB fazendo críticas ao apoio daquele partido ao governo Dilma Rousseff

O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), usou o termo
“pós-Dilma” para defender a construção de uma agenda para o país e
defendeu a atuação da oposição no apoio aos protestos pelo impeachment da
presidente Dilma Rousseff convocados para o dia 13 de março.

– A saída para o Brasil no pós-Dilma, que eu espero que se dê o mais
rapidamente possível, terá que ser dada com diálogo, com a construção de uma
nova agenda, que passe por confiança, por credibilidade, que a presidente,
infelizmente para todos nós brasileiros, já perdeu – disse Aécio.

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O termo foi usado ao comemorar a filiação do senador Ricardo Ferraço, que
deixou o PMDB fazendo críticas ao apoio daquele partido ao governo Dilma
Rousseff.

– Ricardo Ferraço terá um papel estratégico, ao lado da liderança da minoria
aqui no Senado Federal, mas também ao meu lado na direção nacional, não apenas
na construção da agenda do pós-Dilma, mas também de uma articulação política
que dê estabilidade ao país quando essa triste página da nossa história protagonizada
pelo PT e pelos aliados seja definitivamente virada – disse o presidente do
PSDB.

As manifestações do próximo dia 13 foram convocadas por movimentos que se
autointitulam apartidários, mas Aécio afirmou que a oposição está se
“incorporando” a esta ação. Ele e demais lideranças da oposição se
reúnem nesta terça-feira com representantes dos movimentos.

– Nós não vamos nos omitir. O PSDB e os demais partidos de oposição estão
convocando os brasileiros para que possam ir às ruas no próximo dia 13 de março
e dar um basta definitivo a isso que vem acontecendo no Brasil. A presença dos
brasileiros nas ruas certamente pode abreviar o sofrimento de tantos com alto
desemprego, inflação sem controle e com a falta de esperança – disse o tucano.
(AG) 

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