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domingo, 22 de dezembro de 2024
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Novos atos

Após perdão a Daniel Silveira, militância bolsonarista planeja manifestações para 1º de maio

Este é o segundo ano consecutivo em que militantes bolsonaristas tentam mobilizar manifestações no 1º de maio.

Postado em 24 de abril de 2022 por Ícaro Gonçalves

O feriado de 1º de maio se aproxima e, na data em que é comemorado o Dia do Trabalho, grupos bolsonaristas planejam manifestações para reacender as críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF). A convocação para os atos, que ainda não ganhou muita força, vêm após o presidente Jair Bolsonaro (PL) publicar o ‘indulto’ ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), condenado pelo STF a 8 anos e 9 meses de prisão por ataques a ministros da Corte.

O objetivo dos bolsonaristas é reviver as críticas ao Supremo que foram tema de manifestações em 7 de setembro do ano passado, e minar a possibilidade da Corte reverter o perdão concedido a Daniel Silveira.

Imagens com convocações para os atos já circulam em redes sociais como o WhatsApp e Telegram, mas ainda não tiveram o apoio do chamado ‘núcleo duro’ do governo, preocupado com uma possível baixa adesão aos atos, o que traria uma imagem de queda no apoio ao governo.

7 de setembro

Em 2021, o feriado da Independência foi marcado por intensos ataques ao STF, quando alguns grupos tentaram invadir a Suprema Corte. Os atos foram sucedidos por um recuo de Bolsonaro, que na época se reuniu com o ex-presidente Michel Temer (MDB) e divulgou carta alegando que às vezes fala “no calor do momento” e que nunca teve “nenhuma intenção de agredir quaisquer dos Poderes”.

A ‘graça constitucional’ concedida ao deputado bolsonarista pode representar um fim definitivo da trégua. Mas entre os mais influentes do governos, como ministros e os filhos do presidente, a adesão à convocação ainda não engrenou.

Este é o segundo ano consecutivo em que militantes bolsonaristas tentam mobilizar manifestações no 1º de maio, Dia do Trabalho. Os apoiadores do presidente buscam reacender as manifestações no ano de eleição, num cenário em que Bolsonaro tem aparecido em segundo lugar em todas as pesquisas de opinião feitas até o momento.

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