Governo Federal faz apelo para que vacinados tomem segunda dose

Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, concedeu entrevista a TV Brasil, nessa segunda-feira (12/4) | Foto: reprodução

Postado em: 13-04-2021 às 08h20
Por: Nielton Soares
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Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, concedeu entrevista a TV Brasil, nessa segunda-feira (12/4) | Foto: reprodução

O ministro da Saúde, Marcelo
Queiroga, fez um apelo nessa segunda-feira (12/4), em entrevista ao programa
Sem Censura, da TV Brasil, para que pessoas que foram imunizadas com a primeira
dose da vacina contra Covid-19 não desobedeçam a prescrição do medicamento e
tomem, dentro do prazo recomendado, a segunda dose do imunizante.

Questionado sobre o suprimento de
vacinas e o andamento da campanha de imunização nacional, Queiroga reafirmou
sua meta de aplicação de 1 milhão de doses de vacina por dia. Segundo o
ministro, a articulação do governo federal para a aquisição de mais vacinas é
constante e busca aprimorar o fluxo já existente. “Podemos fazer mais? Sim,
podemos. Mas precisamos de mais doses e isso é um esforço diário dos
ministérios com os países que produzem vacinas”, afirmou.

Gripe

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O ministro falou também sobre a
campanha de vacinação contra a gripe iniciada nesta segunda-feira, ajudará no
descongestionamento do Sistema Único de Saúde (SUS) em virtude da pandemia de
covid-19. Segundo o médico, a vacinação contra a gripe deverá ajudar a reduzir
a ocupação de unidades de terapia intensiva (UTIs). “No contexto da pandemia de
covid-19, com o sistema de saúde pressionado, vacinar contra a gripe pode ser
um ativo importante para reduzir o número de pacientes que precisam de terapia intensiva,
reduzindo os óbitos – que é o nosso objetivo.”

O ministro afirmou que a campanha
de vacinação contra a gripe obteve resultados positivos em outros anos e espera
que uma grande parcela da população seja vacinada. “No passado, em 2020 e já na
pandemia, conseguimos vacinar 90% do público-alvo”, disse.

CPI da Covid

Sobre a Comissão Parlamentar de
Inquérito (CPI) da covid-19, Queiroga afirmou que “se preocupa mais com CTIs do
que com CPIs” – em alusão aos centros de terapia intensiva, que estão sobrecarregados
em diversas regiões do país.

“Não cuidamos de política na
saúde, mas de políticas de saúde. Se for o caso, vamos prestar os
esclarecimentos devidos para que fique claro o que tem sido feito para apoiar o
povo brasileiro na pandemia”, disse o ministro.

Queiroga afirmou ainda que há
preocupação em aprimorar a capacidade do ministério em relação aos bancos de
dados da pandemia e da saúde em geral e que é importante que haja transparência
nos números apresentados à população. (ABr)

 

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