Posto suspeito de adulterar combustível é alvo do Procon-GO e Decon, em Aparecida

Um posto que foi denunciado de fazer adulteração de combustíveis foi fiscalizado pelo Procon Goiás e a Delegacia Estadual de Defesa do

Postado em: 19-10-2021 às 14h25
Por: Nielton Soares
Imagem Ilustrando a Notícia: Posto suspeito de adulterar combustível é alvo do Procon-GO e Decon, em Aparecida
Segundo os fiscais, não foram constatadas irregularidades, mas o estabelecimento foi autuado por outras falhas | Foto: divulgação/Procon

Um posto que foi denunciado de fazer adulteração de combustíveis foi fiscalizado pelo Procon Goiás e a Delegacia Estadual de Defesa do Consumidor (Decon), nessa segunda-feira (18/10). Um suposto funcionário do estabelecimento teria sido filmado acrescentando um líquido de um galão no duto que armazena combustível.

O vídeo viralizou e circula pelas redes sociais. O posto suspeito de fraudar combustível fica no Setor Santo Antônio, em Aparecida de Goiânia. No local, os fiscais do Procon realizaram aferição técnica dos produtos.

A equipe realizou ainda testes de qualidade e litragem da gasolina comum e do etanol. Segundo o órgão, não foram constatadas adulterações nas análises realizadas. O gerente do posto contou aos fiscais que foi comprado uma quantia excedente de combustível que não poderia ser armazenada nos dutos do estabelecimento.

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E que o excedente foi armazenado em galões e, aos poucos, colocado no duto. Porém, a prática viola as regras de segurança impostas pela Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustível (ANP) e representa risco de explosão e de incêndio.

No entanto, como não houve flagrante, por essa infração o posto não foi autuado. Mas a Polícia Civil de Goiás (PCGO) seguirá analisando se o caso caracteriza crime contra o consumidor. E nos próximos dias, o gerente e os funcionários do posto que aparecem no vídeo serão intimados para depor.

Autuação

Durante a visita, a empresa chegou a ser autuada por descumprir a regra de divulgar os preços de combustíveis. Para este caso, a multa que chegar aos R$ 10,2 milhões, o que depende do porte econômico da empresa, do seu faturamento e se houve ou não reincidência.

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