Tiago Leifert revela que câncer de sua filha de um ano motivou sua saída da TV Globo
O retinoblastoma é o câncer ocular mais comum em crianças, mas é raro e responde por 3% dos cânceres infantis.
Por: Ícaro Gonçalves
O jornalista Tiago Leifert e sua esposa Daiana Garbin vieram a público neste sábado (29/1) revelar o motivo que causou a saída do apresentador da TV Globo. Segundo o comunicado, a filha do casal, Lua Garbin Leifert, de apenas um ano, foi diagnosticada com retinoblastoma — tipo raro de tumor nos olhos.
De acordo com Leifert, sua filha está com o grau máximo da doença. Ela consegue enxergar com o olho esquerdo, mas o direito precisará receber cuidados específicos ao longo do tratamento. Ao todo, a bebê já fez quatro sessões de quimioterapia.
O casal ressaltou que o comunicado foi feito pela necessidade de alertar outros pais. “Depois da última químio, a gente começou a mudar de opinião. Queremos dividir tudo o que a gente sabe hoje com você que está cuidando de um bebê. Eu falei para a Dai que o meu sonho era que, em maio do ano passado, eu tivesse acesso a um vídeo de pais falando sobre retinoblastoma”, completou o apresentador.
“É um câncer que acontece nas células da retina. Elas acabam tendo um crescimento desordenado e formando tumores. No caso da nossa filha, é bilateral. É muito difícil descobrir esse câncer, e é por isso que estamos gravando esse vídeo”, disse Garbin.
Daiana Garbin, que também é jornalista, disse que resolveram procurar ajuda médica após identificarem um movimento irregular nos olhos da filha, quando foi constatado o câncer. “A Lua sempre enxergava tudo, e a gente nunca imaginou que algo estivesse impedindo a visão dela. Só que o Tiago começou a perceber um movimento estranho no olhinho da Lua. Era como se o olho fizesse um movimento irregular.”
Retinoblastoma
O retinoblastoma é o câncer ocular mais comum em crianças, mas é raro e responde por 3% dos cânceres infantis. Entre 60% e 75% dos casos de retinoblastoma são esporádicos, isto é, uma célula sofre mutação e passa a se multiplicar descontroladamente.
Os casos esporádicos geralmente aparecem em crianças com mais de 1 ano de idade. Os demais casos são hereditários, ocasionados por mutação em um gene específico.
