Sexta-feira 13: Entenda a superstição por trás da data

As primeiras teorias em torno do dia 13 têm relação com episódios religiosos de origem pagã

Postado em: 13-01-2023 às 12h19
Por: Sabrina Vilela
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Sexta-feira 13: Entenda a superstição por trás da data | Foto: Reprodução / internet

No ano de 2023 a sexta-feira 13 acontece duas vezes, em 13 de janeiro e 13 de outubro. A data é rodeada por superstições. As primeiras teorias em torno do dia 13 têm relação com episódios religiosos de origem pagã.

Na mitologia nórdica, o 13 transmite a ideia de amaldiçoado devido a um jantar que foi sediado por Odin (considerado o mais poderoso dos deuses) e ele convidou outros 12 deuses para a comemoração. Contudo, Loki (filho de Odin) não foi convidado e resolveu se vingar e um dos presentes acabou morrendo.

Ainda de acordo com numerologia, o 13 pode significar um rompimento de padrão. Também durante a Idade Média pessoas acreditavam que as sextas eram os dias em que as bruxas saiam para realizar rituais e feitiços.

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Outra história é que durante o período medieval na Europa, os escandilavos era politeístas e cultuavam Friga ( sexta-feira em escandilavo). Mas ao se converterem ao cristianismo os escandilavos passaram a amaldiçoar a deusa do amor e da beleza e a enxergá-la como bruxa.

E tem ainda sobre o dia 13 de outubro de 1307, o rei Felipe IV ficou revoltado por ter sido recusado ao tentar se filiar aos Cavaleiros Templários. Então como símbolo de sua indignação, ele ordenou a perseguição dos membros o que ocasionou em várias mortes.

Tentativa de acabar com a superstição

Muitas pessoas acreditam que realmente a sexta-feira 13 é um dia de azar e que o 13º andar de um prédio é um lugar mais arriscado se comparado com os outros. E até mesmo alguns tentam associar o gato preto com a data como símbolo de má sorte.

Superstição significa “crença ou noção sem base na razão ou no conhecimento, que leva a criar falsas obrigações, a temer coisas inócuas, a depositar confiança em coisas absurdas”. Por isso, alguns lugares tentaram acabar com essa mania, por exemplo, na China no ano de 1995 o Congresso do Povo, de Xangai , chegou até a aprovar um projeto de lei que proibisse as superstições. Mas não deu certo e as superstições permaneceram.

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