Carregar celular no aeroporto é risco de golpe e roubo de dados, diz FBI
O FBI emitiu na quinta (6) um alerta aos viajantes, para que eles se prevenissem a sair de casa com uma bateria portátil em mãos.
Por: Julia Kuramoto
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O FBI emitiu na quinta (6) um alerta aos viajantes, para que eles se prevenissem a sair de casa com uma bateria portátil em mãos. Além disso, a autoridade sugere que caso seja necessário carregar o celular, o usuário leve seu próprio cabo, carregador e use uma tomada ao invés dos totens com USB.
“Evitem usar estações de recarga gratuita em aeroportos, hotéis ou shoppings. Indivíduos mal-intencionados descobriram formas de usar portas USB públicas para introduzir malware e programas de monitoramento nos aparelhos”, esclarece.
A prática de invasão dos aparelhos através dos terminais de recarga públicos é chamada de “Juice Jacking” pela Comissão Federal de Comunicação dos EUA.
Ademais, a FFC recomenda que os viajantes comprem cabos de carregador que sejam incapaz de transferir dados. Ao usarem portas USB, os usuários devem ficar atentos na mensagem de autorização e configurar para “apenas recarregar” ao invés de “partilha de dados”.
“Malware instalado através de uma porta USB corrompida pode travar um aparelho ou exportar dados pessoais e senhas diretamente ao criminoso”, frisa a FCC.
Dessa forma, a polícia americana desencoraja o uso de wi-fi de hotéis para trabalho, já que os criminosos invadem essas redes para o roubo de informações pessoais, expondo a empresa a risco de fraude e roubo de propriedade intelectual. É por isso que o FBI recomenda que viajantes usem seus aparelhos com a internet do hotspot do celular ou que adotem um VPN para proteção de dados.
Ao chegar, também é recomendável trocar suas senhas mais importantes, bem como manter os softwares atualizados, evitando assim que o invasor o “siga” até em casa.