Sobe 15% a confiança do empresário do comércio em comparação com 2017

Levantamento também indica que há maior intenção de contratar funcionários (+12,2%) do que em janeiro de 2017 e também mais intenção de renovar os estoques (+3,8%).

Postado em: 23-01-2018 às 14h50
Por: Victor Pimenta
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Levantamento também indica que há maior intenção de contratar funcionários (+12,2%) do que em janeiro de 2017 e também mais intenção de renovar os estoques (+3,8%).

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) atingiu 110,1 pontos em janeiro, mantendo-se acima da zona de indiferença, que é de 100 pontos, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que apura o indicador.

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Na comparação com dezembro, o índice aumentou 1,1% na série
com ajuste sazonal. Em comparação com a janeiro do ano passado, o aumento foi
de 15%. O ajuste sazonal é feito para permitir a comparação mensal do nível de
atividade do comércio e da atividade econômica em geral, após serem observadas
as diferenças entre os comportamentos periódicos, segundo a CNC.

Para o economista da confederação Bruno Fernandes, a evolução
das condições da economia brasileira favoreceu o resultado. “A melhora
gradativa das condições econômicas, o recuo nas taxas de juros, a inflexão do
mercado de trabalho e a trajetória favorável da inflação proporcionaram uma
elevação da confiança do empresário no curto prazo”, disse.

O subíndice que mede a avaliação do comerciante sobre as
condições atuais teve alta de 1,7% na série com ajuste sazonal. Esse dado
também manteve o avanço na comparação mensal. Na comparação anual, o índice
teve um aumento ainda maior: 41,9%. Apesar do aumento, o índice somou 53 pontos
em janeiro, abaixo dos 100 pontos, portanto ainda na zona negativa, segundo a
CNC.

Expectativas

O Índice de Expectativas do Empresário do Comércio também
registrou aumento em janeiro. Em relação a dezembro, o indicador subiu 1,7%; e
na comparação anual, 5,9%. Segundo a entidade, o componente segue como o único
subíndice da pesquisa acima da zona de indiferença, com 151,3 pontos.

Nas perspectivas de curto prazo em relação ao desempenho do
comércio (+5,6%), da própria empresa (+4,5%) e da economia (+7,8%) houve
melhoras se comparados ao mesmo período de 2017. Para 82,7% dos entrevistados,
a economia vai melhorar nos próximos seis meses.

O subíndice que mede as intenções de investimento do comércio
teve alta de 2% em janeiro. Em relação ao mesmo mês de 2017, a elevação foi de
11,8%, com destaque para o aumento da intenção de investir na empresa (+21%).

O levantamento também indica que há maior intenção de
contratar funcionários (+12,2%) do que em janeiro de 2017 e também mais
intenção de renovar os estoques (+3,8%).

Estoques

O nível dos estoques está acima do que esperavam vender para
27,5% dos comerciantes consultados em janeiro. O percentual é menor do que o de
dezembro (27,9%). Conforme a CNC, o resultado que indica insatisfação quanto ao
nível dos estoques tem caído mês a mês e converge para a média histórica do
indicador, de 24,8%.

Vendas

A CNC estima que o volume de vendas do comércio varejista
ampliado tenha crescido 3,9% em 2017. Para 2018, a previsão é de alta de 5,1%,
no comércio, o que pode levar ao maior crescimento das vendas desde 2012,
segundo a confederação. 

Fonte: Agência Brasil. (Foto: Reprodução/Jornal de Hoje)

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