Goiás está entre os maiores geradores de emprego ​no País

Foram criadas 5.312 novas vagas de trabalho de um total de 56.151 novos postos de trabalho criados no Brasil, o que representou um aumento de 0,15% em relação ao estoque de fevereiro

Postado em: 21-04-2018 às 14h45
Por: Márcio Souza
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Foram criadas 5.312 novas vagas de trabalho de um total de 56.151 novos postos de trabalho criados no Brasil, o que representou um aumento de 0,15% em relação ao estoque de fevereiro

Goiás está entre os cinco Estados que mais geraram empregos
formais (com carteira assinada) no mês de março. Foram criadas 5.312 novas
vagas de trabalho de um total de 56.151 novos postos de trabalho criados no
Brasil, o que representou um aumento de 0,15% em relação ao estoque de
fevereiro. O resultado é decorrente de 1.340.153 admissões e de 1.284.002
desligamentos. Os dados estão no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados
(Caged) do Ministério do Trabalho, divulgado nesta sexta-feira, dia 20;

No mês passado, em Goiás foram admitidos 50.584
trabalhadores e desligados 45.262, gerando um saldo positivo de 5.312 empregos,
um crescimento de 0,44% em relação a fevereiro. No ano, o saldo de empregos é
de 17.220, um aumento de 1,44% na comparação com igual período do ano passado,
numa demonstração clara que a economia goiana está em crescimento, apoiada
pelas ações do governo estadual que investe em obras de infraestrutura e foca
na melhoria dos indicadores econômicos e sociais para garantir mais
competitividade a Goiás.

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Das cinco regiões brasileiras, três apresentaram saldos
positivos no emprego. O melhor desempenho foi no Sudeste, que teve um acréscimo
de 46.635 postos. O Sul teve aumento de 21.091 vagas formais, seguido do Centro
Oeste, que criou 2.264 novos postos. Os desempenhos negativos foram registrados
no Norte (-231 postos) e no Nordeste (-13.608 postos). Entre as unidades da
Federação, 15 Estados e o Distrito Federal registraram variação positiva no
saldo de empregos e 11 Estados, variação negativa.

Os maiores saldos de emprego ocorreram em São Paulo
(+30.459), Minas Gerais (+14.149), Rio Grande do Sul (+12.667), Paraná
(+6.514), Goiás (+5.312) e Bahia (+4.151). Os menores saldos de emprego
ocorreram em Pernambuco (-9.689), Alagoas (-6.999), Mato Grosso (-3.018),
Sergipe (-2.477), Pará (-787 empregos) e Mato Grosso do Sul (-646).

Setores

A agropecuária foi a grande geradora de empregos formais no
Estado, no mês passado, com 2.471 vagas, seguida da indústria de transformação (1.219)
e do comércio (995) e serviços (797). A indústria da construção civil (316) e a
de extração mineral (73) também garantiram saldos positivos na criação de
oportunidades de trabalho. As distorções foram registradas nos setores de
serviços industriais de utilidade pública (-549) e da administração pública
(-10).

Em Goiás, os municípios que mais garantiram vagas no mercado
de trabalho, no mês passado, foram Cristalina (1.046), Goiânia (904), Formosa
(695), Anápolis (414), Catalão (258) e Jataí (242). A Lei 13.467/2017, que
promoveu a Modernização Trabalhista, pode ser identificada nas estatísticas do
mercado de trabalho. Em março, houve 13.522 desligamentos mediante acordo entre
empregador e empregado, envolvendo 9.775 estabelecimentos. São Paulo registrou
a maior quantidade de desligamentos (-4.204), seguido por Paraná (-1.537), Rio
de Janeiro (-1.255), Minas Gerais (-1.083), Rio Grande do Sul (-1.006) e Santa
Catarina (-995).

Na modalidade de trabalho intermitente, foram realizadas
4.002 admissões e 803 desligamentos, gerando saldo de 3.199 empregos. As
admissões concentraram-se principalmente em São Paulo (+767 postos), Minas
Gerais (+446 postos), Rio de Janeiro (+361 postos), Espírito Santo (+316
postos), Goiás (+235 postos) e Ceará (+171 postos).

 

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