Chineses celebram chegada do Ano 4716 sem foguetes e fogos de artifício

Um grande número de policiais vigiaram constantemente as ruas para garantir a segurança e o respeito da nova lei durante o Ano Novo

Postado em: 16-02-2018 às 12h20
Por: Victor Pimenta
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Um grande número de policiais vigiaram constantemente as ruas para garantir a segurança e o respeito da nova lei durante o Ano Novo

Pequim entrou nesta sexta-feira (16) no Ano Novo chinês de
maneira incomum: sem fogos de artifício e foguetes, após a sua proibição no ano
passado para evitar níveis altos de contaminação na capital da China, embora
nos arredores possam ser usados ao longo do ano.

As ruas da capital não tiveram vestígios de pólvora este ano,
uma imagem muito diferente de anos anteriores, onde desde a meia-noite até as
primeiras horas da manhã eram disparados fogos de artifício para afugentar os
maus espíritos.

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Um grande número de policiais vigiaram constantemente as ruas
para garantir a segurança e o respeito da nova lei durante o Ano Novo, desta
vez sob a influência do cachorro, segundo o horóscopo chinês.

Segundo o calendário chinês, que é baseado nos ciclos da lua,
o ano de 2018, ou 4716, será o “ano do cão”.

Menos poluição

Os esforços das autoridades para reduzir a contaminação
levaram à proibição dos fogos de artifício em 444 cidades da China desde o ano
passado, entre elas as cidades de 
Tianjin, Hefei e Changsha, 
vizinhas da capital.

Embora sejam um símbolo nacional, não é a primeira vez que
Pequim proíbe os fogos de artifício, que foram inventados pelos próprios
chineses. Em 1993, as autoridades proibiram o uso de fogos de artifício na área
urbana, alarmadas pelos numerosos incêndios e feridos causados a cada ano por
estes artefatos no país, mas em 2005 o uso deles foi novamente liberado.

Outras cidades chinesas emitiram proibições similares nos
anos 1980 e 1990, mas tiveram que aboli-las devido à pressão popular.

Há séculos os fogos de artifício foram usados pelos soldados
chineses como arma ou método de comunicação, mas atualmente são explodidos
apenas em festas, com a crença tradicional de que seu forte ruído assusta os
demônios.

 Fonte: Agência Brasil e Agência EFE. (Foto: Reprodução/EFE/EPA/LUSA/Carmo Correira)

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