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domingo, 1 de dezembro de 2024
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Presidenta eleita de Taiwan vai mudar política para a China, diz porta-voz

Em 20 de maio, Taiwan vai ter, pela primeira vez na história, uma presidenta do independentista PDP, que contará com uma maioria absoluta no Parlamento

Postado em 15 de fevereiro de 2016 por Redação
Presidenta eleita de Taiwan vai mudar política para a China
Em 20 de maio

A presidente eleita de Taiwan, Tsai Ing-wen, vai mudar a política para a China de seu antecessor, garantindo a liberdade de escolha da população em relação a Pequim, afirmou hoje (15) um porta-voz do Partido Democrático Progressista (PDP).

“Não vamos manter a atual perspetiva [da política para a China]”, disse Wang Ming-sheng, em comunicado, numa resposta a um artigo do acadêmico Shao Zong-hai, publicado nesta segunda-feira no diário Zhongguo Shibao.

No artigo, Shao garantiu que a presidenta eleita vai manter a atual política de Taiwan para a China, quando tomar posse a 20 de maio. 

O porta-voz do PDP destacou que Tsai expressou claramente que sua política para a China vai respeitar a vontade popular, cumprir os princípios democráticos e garantir a liberdade de escolha da população em relação a Pequim, ao contrário da política de Ma Ying-jeou, seu antecessor.

O respeito da vontade popular e da democracia serão os dois pilares da política de Tsai para a China, que também vai manter a Constituição da ilha, acrescentou Wang.

O novo Executivo de Taiwan vai continuar a promover a paz e estabilidade no estreito da Formosa, respeitar os acordos concluídos nas negociações e diálogo dos últimos anos, e a sua política vai ser “consistente, previsível e sustentável”, indicou o porta-voz do PDP.

Em 20 de maio, Taiwan vai ter, pela primeira vez na história, uma presidenta do independentista PDP, que contará com uma maioria absoluta no Parlamento.

A China exigiu que Tsai mantenha a política do antecessor Ma Ying-jeou.

A ilha é independente desde 1949, data em que os nacionalistas do Kuomintang (KMT) se refugiaram depois de terem sido derrotados pelos comunistas, que fundaram, no continente, a República Popular da China.

Pequim considera Taiwan parte da China, que deverá ser reunificada, se necessário, pela força. (EBC) (foto: www.lowyinterpreter.org) 

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