Itália se prepara para eleições em 2018 após presidente dissolver Parlamento
Reunindo a imprensa pela manhã, Gentiloni enfatizou que a Itália conseguiu recuperar-se da pior crise econômica desde a Segunda Guerra Mundial, graças a uma ” legislatura frutuosa”
A Itália abriu o caminho para a
realização de eleições gerais em 2018, depois que o presidente italiano, Sergio
Mattarella, dissolveu ontem (28) o Parlamento do paÃs. O movimento do
presidente ocorreu depois que o primeiro-ministro Paolo Gentiloni, no inÃcio do
dia, declarou ter alcançado seu objetivo anterior de “trazer a legislatura
para um fim ordenado”. Assim, ele indicou que seu gabinete cumpriu seu
mandato. A informação é da agência Xinhua.
Reunindo a imprensa pela manhã,
Gentiloni enfatizou que a Itália conseguiu recuperar-se da pior crise econômica
desde a Segunda Guerra Mundial, graças a uma ” legislatura frutuosa”.
Após a coletiva, Gentiloni se encontrou com Mattarella, um passo necessário
para desencadear o pedido formal para a dissolução do Parlamento.
Mattarella também realizou
conversações consultivas com parlamentares do Senado e da Câmara dos Deputados
na quinta-feira à tarde, confirmou uma declaração do palácio presidencial.
Agora, o gabinete de Gentiloni deveria escolher a data para as eleições de
2018, que provavelmente será no dia 4 de março, de acordo com a mÃdia local.
As pesquisas de opinião
realizadas em meados de dezembro mostraram o partido de oposição Movimento
Cinco Estrelas (M5S) em primeiro lugar, com uma média de 27,5%; seguido do
Partido Democrata (PD) de centro-esquerda, com 24,3%. O partido de
centro-direita Forza Italia (FI), do ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi,
ficou em terceiro, com 16,1% e a Liga Norte, de direita e anti-imigração,
atingiu cerca de 13,7%.
As próximas eleições polÃticas
representarão o primeiro teste para a nova lei eleitoral – chamada
“Rosatellum” – aprovada pelo Parlamento no final de outubro. A
Rosatellum introduziu um sistema hÃbrido, com um terço dos legisladores a serem
eleitos pela primeira vez, e dois terços por representação proporcional.
De acordo com todas as projeções
até agora, nenhum dos principais partidos parecia forte o suficiente para
reunir os votos necessários para governar sozinho sem formar uma coalizão.
Fonte: Agência Brasil. Foto: Italia Presidential Press
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