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terça-feira, 5 de novembro de 2024
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Saúde

Relacionamentos tóxicos podem agravar sintomas da menopausa

Stress ligados a relações sociais com pessoas próximas diminui a densidade óssea do fêmur, quadril e coluna lombar

Postado em 4 de setembro de 2019 por Leandro de Castro Oliveira
Relacionamentos tóxicos podem agravar sintomas da menopausa
Stress ligados a relações sociais com pessoas próximas diminui a densidade óssea do fêmur

De acordo uma pesquisa publicada pelo Journal of Epidemiology & Community Health constatou que os sintomas podem agravar quando a mulher não tem apoio emocional de pessoas próximas. Segundo especialistas, um dos principais sintomas da menopausa é o declínio das atividades sexuais, além de distúrbios de sono, enfraquecimento da estrutura óssea, ondas de calor e secura vaginal, tornando esse período bastante desconfortável para as mulheres que passam por esse ciclo, devido à queda nos níveis de estrogênio.

Mais de 11 mil mulheres na pós menopausa foram analisadas durante seis anos, elas responderam um questionário sobre relações sociais positivas e negativas e interações sociais, além disso, os pesquisadores mediram a densidade  mineral óssea de cada mulheres estudada.

Para chegar à conclusão de que relacionamentos tóxicos podem agravar os sintomas, a equipe descartou fatores de risco como idade, tabagismo, peso, consumo de álcool e histórico de fratura e o resultado foi que stress ligados a relações sociais diminui a densidade óssea do fêmur, quadril e coluna lombar.

Outro fator que interfere nos sintomas é a qualidade do relacionamento com os parceiros, questões psicológicas e saúde sexual. “Desafios de saúde sexual são comuns em mulheres à medida que envelhecem e os fatores que envolvem parceiros desempenham um papel proeminente na atividade sexual e satisfação das mulheres, incluindo a falta de parceiro, disfunção sexual, saúde física do parceiro e problemas no relacionamento”, explicou Stephanie Faubion, diretora da Sociedade Norte-Americana de Menopausa, em um comunicado.

Apesar dos desafios físicos e emocionais vividos pela mulher nesta fase, a especialista afirma que há tratamento. Terapias e medicamentos podem auxiliar na manutenção de uma vida sexual mais ativa, ela recomenda ainda conversar com o parceiro e procurar apoio de especialistas da área.

 

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