Na UFG, transição entre aulas remotas e presenciais pode ocorrer a partir de dezembro
Proposta final para a retomada das atividades presenciais vai ser submetida ao Consuni UFG.
A UFG realizou, na última terça-feira (14/09), uma reunião do Grupo de Trabalho (GT) para Análise, Discussão e Construção do Protocolo de Retorno às Atividades Presenciais. O GT está dividido em quatro grupos menores e faz uma reunião geral a cada duas semanas. No encontro, a pró-reitora de Graduação, Jaqueline Civardi, apresentou a proposta de um plano para a retomada, que foi elaborado pelo subgrupo de Ensino.
A proposta, denominada de “Plano de Retomada Gradual das Atividades Presenciais”, é um documento que visa orientar a retomada das atividades acadêmicas durante o período de transição entre o Ensino Remoto Emergencial (ERE) e as atividades presenciais. O plano tem como alguns dos objetivos o estabelecimento de diretrizes, metas e estratégias para a retomada e orientações para as atividades durante a transição.
As discussões apontaram que o semestre 2021/2, que inicia em dezembro deste ano, será o período de transição com aulas presenciais, outras pelo sistema híbrido (ou multimodal) e uma grande parte pelo ERE. No entanto, o debate e os estudos ainda continuam antes da proposta final que será apresentada ao Conselho Universitário.
“O nosso trabalho segue, já estamos na lógica de fazer alguns testes e no próximo semestre ter um quantitativo maior de atividades presenciais. Agora vamos ter que começar a definir alguns balizadores para o nosso trabalho e por parte da gestão queremos compartilhar a decisão porque a decisão compartilhada é mais sábia”, comentou o reitor Edward Madureira.
A vice-reitora, Sandramara Matias, também destacou a construção coletiva que está sendo realizada pelo GT. “Eu vejo como muito acertada a forma como esse grupo todo está discutindo e enfrentando esse desafio do retorno presencial, construindo possibilidades, protocolos e alternativas para chegarmos a um bom termo e levarmos ao Conselho Universitário”.
De acordo com os integrantes do GT, todo o trabalho realizado tem como premissas a segurança sanitária, a qualidade do ensino e a isonomia universitária.