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sexta-feira, 22 de novembro de 2024
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Covardia

Mulher que foi racista com filhos de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso apresenta histórico de xenofobia contra brasileiros

A mulher foi identificada como Maria Adelia Coutinho Freire de Andrade de Barros, mais conhecida como “Kikas”.

Postado em 2 de agosto de 2022 por Victória Vieira

Após o caso de racismo sofrido pelos filhos de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso em um restaurante em Portugal, por uma portuguesa branca, imigrantes brasileiros vieram à público relatar que já foram alvos de xenofobia praticados pela mulher acusada de racismo. Ela foi identificada como Maria Adelia Coutinho Freire de Andrade de Barros, mais conhecida como “Kikas” e é residente da cidade de Cascais, localizada a 40 km de Lisboa.

A primeira experiência é contada por Lahna Lopes. Segundo a brasileira, Maria Adelia apresenta um histórico extenso de atitudes xenofóbicas e racistas, espalhando o discurso de ódio em qualquer local que ela frequentava, arranjando confusão com estrangeiros.

“Ela já é conhecida por ir em restaurantes e bares e fazer esses discursos de ódio e, como a própria Gio falou, essa nojenta já agrediu quanto verbalmente e fisicamente várias pessoas”, desabafou.

A mulher mostra um vídeo em que Kikas aparece gritando com um grupo de imigrantes, dizendo: “Vão se embora para o Brasil, car*lho. Os portugueses não os aguentam mais. Já não os aguentavam antes (…) Saiam do nosso país car*lho. Brasileiros de m*rda, saiam de Portugal”.

Ainda no mesmo material, a portuguesa jogou vasos de plantas no chão e continuou ofendendo os brasileiros presentes no restaurante, afirmando que pagaria o prejuízo causado.

Além de Lahna, Grazi Ferreira foi uma das vítimas referentes as atitudes covardes e repugnantes da racista, em seu local de trabalho. “Essa senhora esteve lá [no restaurante] a jantar e começou a ofender umas senhoras cabo-verdianas do nada, de graça, quis até agredi-las”, informou.

Ferreira vive em portugal e revela que a polícia do país foi acionada, mas não fez nada sobre o caso. Afim de impedir episódios como esse, sua chefe, dona do estabelecimento, pediu a proibição da entrada de Kikas.

“Infelizmente ela já aprontou muito aqui em Cascais, meu marido até já participou de uma audiência onde ela era acusada. Mas até hoje nada aconteceu. Espero que dessa vez haja uma punição à altura de seus atos violentos e maldosos”, falou Karim Sarria, cliente do restaurante onde Lahna trabalha.

Caso Titi e Bless

Giovanna Ewbank discutiu com uma mulher após seus filhos serem vítimas de racismo em Portugal, no último sábado (30/7). Vídeos publicados nas redes sociais mostraram a atriz enfurecida defendendo seus filhos, Titi, 9 anos, e Bless, 7 anos, chamando a responsável de “racista nojenta”.

Tudo começou quando o casal e os filhos foram a um restaurante na beira da praia. O estabelecimento já era conhecido por eles, pois muitas pessoas pretas frequentam o local e segundo os artistas, isso é algo extremamente importante para o ambiente de criação das crianças.

“É um restaurante que a gente gosta muito de ir, porque a gente sempre encontra muitas pessoas pretas no restaurante. Para os nossos filhos, a gente acha muito importante estarem em ambientes com pessoas pretas”, conta Gio.

A denuncia veio através de uma das crianças que estavam brincando com os filhos do casal, ela subiu correndo para contar sobre o ocorrido a Bruno e Gio. A mulher estava gritando: “pretos imundos”, “voltem para a África” e “Portugal não é o lugar para vocês, vão embora daqui”.

“É muito cruel pensar que Titi e Bless, que têm 9 e 7 anos, já tem que ser fortes. Que eles já precisam ser preparados para combater o racismo, sendo que com 9 e 7 anos são duas crianças que teriam que estar vivendo sem pensar em absolutamente nada”, desabafou chorando ao relembrar do doloroso episódio.

Testemunhas presente no local revelaram que a portuguesa também foi racista com uma família angolana.

O presidente de Portugal se pronunciou ao jornal O Globo‘, recriminando as ações da mulher. “Todo ato de racismo ou xenofobia é condenável e intolerável. Isso é o básico em uma democracia. É inadmissível.”, declarou. Ele ainda ressalta que a população portuguesa não pode ser definida por esse acontecimento.

“Racismo é um fenômeno que existe na sociedade portuguesa, não negamos isso, mas não é possível generalizar a todo português. Não pode ser generalizado, dizendo que todo português é racista ou que há uma campanha contra os brasileiros. Do contrário, não explicava a vinda de uma imensa comunidade brasileira. Ninguém é sadomasoquista. Se achassem que não se sentiam bem em Portugal, não vinham”, enunciou.

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