Doze estados pediram ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ajuda das Forças Armadas para reforçar a segurança no primeiro turno das eleições, que acontece no dia 2 de outubro. A justificativa é que o cenário de polarização política e de dificuldades políticas deve ser muito intenso durante o dia de votação.

Em relação a 2018, houve um aumento de pedidos. Naquela ocasião, 11 estados tiveram auxílio dos militares, e a quantidade ainda pode crescer, já que Rio Grande do Norte e Paraíba ainda avaliam solicitar auxílio durante o pleito.

O presidente do TRE-RJ, desembargador Elton Leme, afirmou na decisão que a requisição é importante diante da “polarização ideológica que tem resultado em recorrentes casos de violência política”.

No Acre, oito das nove zonas eleitorais estaduais se manifestaram a favor do envio de militares para o reforço de segurança. O juiz eleitoral Robson Aleixo, de Rio Branco, destacou que a requisição das Forças Armadas é imprescindível devido ao reduzido efetivo local da Polícia Militar e que a segurança da população deve ser prioridade.

“[O auxílio é importante] em face dos confrontos existentes entre facções criminosas que atuam em nosso estado, principalmente nesta capital, o que tem causado clima de insegurança e vulnerabilidade à população em geral e que pode se agravar no dia do pleito”, afirmou.