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segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
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Eleições 2022

Partidos apostam em puxadores de voto para ampliar bancadas na Alego

Candidatos à reeleição, veteranos, vereadores e outsiders estão entre as apostas de maiores votações

Postado em 30 de setembro de 2022 por Francisco Costa

A ascensão à Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) – assim como na Câmara Federal – depende da soma de votos da chapa. Ou seja, do quociente eleitoral. Desta forma, os puxadores de votos são fundamentais na disputa para garantir o máximo possível de cadeiras no Parlamento.

O Jornal O Hoje conversou com alguns partidos para saber as apostas entre os puxadores de votos. Vilmar Rocha, presidente do PSD, acredita na possibilidade de fazer, pelo menos, três estaduais. 

Para ele, os principais puxadores de voto da sigla são os atuais deputados estaduais: Max Menezes, Wilde Cambão e Cairo Salim. Ele também cita a vereadora por Goiânia Lucíula do Recanto.  “E temos outros nomes fortes como o jovem Wilson Carvalho, de Águas Lindas, que foi candidato a prefeito e perdeu por 37 votos; e o Luiz Vieira, que é ex-presidente da Câmara e ex-secretário municipal de Cidade Ocidental”, aponta.

No Progressistas de Alexandre Baldy, que é candidato ao Senado pela base de Ronaldo Caiado (União Brasil) – assim como Vilmar Rocha -, a expectativa é de três nomes. O partido elegeu um na última legislatura (Coronel Adailton, que migrou para o PRTB). Entre as apostas de Baldy para puxadores de voto estão Jamil Calife, Carol Marques e Alessandro Moreira. Ele cita, também, a primeira-dama de Anápolis, Vivian Naves.

Eduardo Macedo, presidente do PTB e candidato à Câmara Federal, vê a possibilidade de subir dois nomes. Os puxadores de votos para ele, contudo, devem ser o ex-prefeito de Senador Canedo Misael Oliveira, o subtenente Claudio, Elton Magalhães e a Lilian Morais.

A presidente do PT Katia Maria não respondeu aos questionamentos, mas membros do partido estão otimistas e falam em até cinco cadeiras na Alego. A legenda tem como puxadores de votos o ex-prefeito de Anápolis Antônio Gomide; o vereador da capital e ex-deputado Mauro Rubem; a ex-presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) Bia de Lima; o policial rodoviário federal que teve boas votações no passado Fabrício Rosa; o ex-vereador e ex-deputado Luis Cesar Bueno; a ex-deputada federal Marina Sant’Anna; além da própria presidente. 

Por sua vez, fontes do PSB falam em três cadeiras. Os mais votados devem ser os já deputados estaduais Karlos Cabral e Sérgio Bravo. O vereador por Goiânia Pedro Azulão Jr. também é aposta, assim como o vereador de Aparecida Willian Panda. Outros nomes são: professor Jerônimo Rodrigues e a quilombola de Cavalcante, Lucilene Kalunga.

O MDB é o mais otimista entre os partidos. Um membro da sigla fala em seis ou sete cadeiras. Entre os puxadores de voto: Henrique Arantes, Amilton Filho, Charles Bento, Thiago Albernaz, Zé da Imperial e Francisco Oliveira, candidatos à reeleição. Issy Quinan, prefeito de Vianópolis, também está entre os cotados para atrair o eleitor.

O Jornal O Hoje também tentou informações com presidentes e fontes de outras siglas. Eles preferiram não falar em nomes específicos das chapas. Vale citar, em 2018, o candidato mais bem votado foi Henrique Cesar (PSC), com 46,5 mil votos. O menos, coronel Adailton (antes PP, hoje no PRTB), com 11 mil.

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