PP confirma apoio à PEC da Transição; governo eleito aguarda outros partidos
Partido apoiará proposta desde que sejam feitas algumas mudanças no texto para reduzir o impacto fiscal da medida
O Partido Progressista (PP) confirmou, nesta quarta-feira (30/11), que sua bancada de Senadores apoiará a PEC da Transição, desde que sejam feitas algumas mudanças no texto para reduzir o impacto fiscal da medida. O apoio foi confirmado em nota divulgada pela legenda.
O partido também se posicionou a favor de discutir os R$ 150 extra a serem pagos para cada criança na família com até 6 anos de idade, além da aprovação do aumento real do salário mínimo. A legenda, porém, só foi favorável a essa dispensa do cumprimento do teto de gastos por apenas um ano, e não por quatro anos, como proposto na PEC apresentada pelo senador Marcelo Castro (MDB-PI).
Além do Progressista, outros partidos de centro com bancadas relevantes na Câmara e Senado têm indicado qual poicionamento será adotado em relação a PEC.
Na última terça-feira (29), o senador Otto Alencar (PSD-BA), disse que a legenda deveria apoiar a PEC conforme apresentada por Marcelo Castro. A bancada do PSD deve se reunir na tarde desta quarta-feira para discutir a PEC, entre outros assuntos. Como adiantado por Otto, a tendência é que a legenda seja a favor da proposta, mesmo que não em sua integralidade.
“Nossa posição é de aprovar a PEC como está sendo proposta pelo senador Marcelo Castro. Isso é super importante para a governabilidade ano que vem”, disse Otto.
O governo eleito busca o apoio dos partidos de centro e centro-direita para viabilizar a aprovação da PEC ainda em 2022. O objetivo da equipe de transição é analisar a proposta no Senado na semana que vem e na Câmara, nas duas semanas seguintes.