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quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Desincompatibilizar do Cargo

Ao menos cinco nomes do primeiro escalão de Rogério devem disputar a Câmara de Goiânia

Secretários devem se desincompatibilizar a seis meses das eleições, que ocorrem em 6 de outubro

Postado em 6 de janeiro de 2024 por Francisco Costa
O aumento foi aprovado pela Casa

A seis meses das eleições, os secretários que desejam disputar o mandato de vereador devem se desincompatibilizar do cargo. Em Goiânia, conforme levantamento realizado pelo Jornal O Hoje, cinco nomes do primeiro escalão podem sair da função para tentar cadeira na Câmara.

Um deles é o titular da secretaria Municipal de Cultura, Zander Fábio. Ex-vereador, ele teve mais de 2,5 mil pelo Patriota, em 2020. Ao veículo de comunicação, ele diz estar otimista com o páreo deste ano. 

Quem concorreu há quatro anos e também deve se desincompatibilizar é o secretário do Escritório de Prioridades Estratégicas, Michel Magul. Ele disputou pelo MDB, sigla que elegeu seis vereadores, e conseguiu 3.750 votos no pleito. Nesta eleição, ele deve tentar mais uma vez ocupar uma cadeira no parlamento goianiense. 

Ex-presidente do partido, Valdery José da Silva Júnior ocupa o comando da secretaria municipal de Administração. Também é esperado que ele deixe a pasta para concorrer no páreo de 2024. 

Um caso certeiro, contudo, é do secretário municipal de Desenvolvimento e Economia Criativa, Geverson Abel. Vereador licenciado, ele deve disputar a reeleição. Ele assumiu a pasta no fim de novembro, no lugar de Diogo Franco, irmão do vereador Igor Franco (Solidariedade), que lidera o bloco Vanguarda e faz oposição ao prefeito Rogério Cruz. 

Por fim, Luan Alves deve deixar a presidência da Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma) para tentar seguir os passos do pai, Clécio Alves. Ex-vereador, hoje o político é deputado estadual. 

Há, ainda, outros nomes em outros escalões que podem disputar. Entre eles, Carlos Alberto da Silva, o Carlin Café, que ocupa a Secretaria Extraordinária de Regularização Fundiária. O ex-vereador Tiãozinho Porto, secretário-executivo na gestão, também é uma possibilidade.

Disputa

É preciso lembrar, a Câmara de Goiânia, hoje com 35 vereadores, passa a ter 37 cadeiras a partir deste pleito. O aumento foi aprovado pela Casa, em julho do ano passado, com base nos dados do último Censo demográfico realizado pelo Censo demográfico (IBGE) – este leva em conta o aumento da população. 

Este grupo de membros do primeiro e segundo escalão também deverão trabalhar pela reeleição de Rogério. O prefeito, atualmente, busca viabilizar o próprio nome e garantir o apoio do governador Ronaldo Caiado (União Brasil). 

“Todo mundo quer ter a mão do governador abençoando. Eu também quero. Lá atrás, apoiei o governador [em seu projeto de reeleição], fui contra o meu próprio partido. Com o nosso apoio, o governador venceu em primeiro turno”, declarou em entrevista ao Jornal O Hoje no fim do ano passado. 

E continuou: “Ele me disse que se eu me viabilizasse, o que entendo perfeitamente, caminharemos juntos. Então vamos fazer uma análise, vamos fazer estudos. Posso estar com a máquina na mão, mas se não tiver viabilidade para isso, vou fazer campanha para que? Para me desgastar? Se não tiver viabilidade vou ‘tirar o pé’. Mas se tiver, vamos em frente. O governador tem, hoje, mais de 80% de aprovação. Ele vai colocar a mão em qualquer um? Não vai. Ele está corretíssimo”. 

Desincompatibilização

As eleições deste ano terão o primeiro turno em 6 de outubro, conforme calendário da Justiça Eleitoral. Como mencionado, secretários municipais precisam se desincompatibilizar com seis meses de antecedência, conforme a Lei Complementar nº 64 de 1990.

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