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segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
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'ESPIONAGEM'

‘Abin paralela’ teria espionado senadores envolvidos na CPI da COVID e ex-ministros, diz jornal  

Entre os citados, estão Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), Omar Aziz (PSD-AM), Alexandre de Moraes e Simone Tebet | Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Postado em 3 de fevereiro de 2024 por Isadora Miranda
Entre os citados

Na última sexta-feira (2), o Jornal da Band revelou desdobramentos da investigação relativa à “Abin Paralela”. Segundo o noticiário, o núcleo da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) que seria utilizado para monitorar, ilegalmente, figuras políticas, jornalistas, juízes e, até mesmo, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), teria espionado, também, os senadores envolvidos na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI da Covid), além de ex-ministros do ex-presidente Jair Bolsonaro.  

Em concordância com o Jornal da Band, os antigos ministros — que participaram da gestão de Bolsonaro —, citados na lista são: Abraham Weintraub (Educação), Anderson Torres (Justiça e Segurança Pública), Flávia Arruda (Secretaria de Governo) e Carlos Alberto dos Santos Cruz (Secretaria de Governo).  

Ademais, entre os senadores participantes da CPI da Covid, estariam Rogério Carvalho (PT-SE), Otto Alencar (PSD-BA), Humberto Costa (PT-PI) e Alessandro Vieira (MDB-SE). Além deles, Omar Aziz (PSD-AM), Randolfe Rodrigues (sem partido-AP) e Renan Calheiros (MDB-AL), integrantes da mesa diretora da Comissão, foram outros parlamentares mencionados.  

Ainda, pessoas aliadas a Jair Bolsonaro, mas que se afastaram durante o mandato do ex-presidente, também aparecem na lista — como o deputado federal Kim Kataguiri (União-SP) e o ex-deputado-federal Alexandre Frota (sem partido-SP). Outras autoridades que teriam sido espionadas são a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), a atual ministra do Planejamento e ex-senadora Simone Tebet (MDB), o ex-governador do Ceará e atual ministro da Educação Camilo Santana e o ex-governador de São Paulo João Doria (sem partido). No STF, foram monitorados os ministros Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, como também Luís Roberto Barroso, presidente da Corte.

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