Renan Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, anunciou sua filiação ao Partido Liberal (PL) e oficializou sua pré-candidatura ao cargo de vereador por Balneário Camboriú, em Santa Catarina, nas eleições municipais deste ano. Ele destacou sua opção pelo estado sulista devido ao que descreveu como um “povo trabalhador e honesto”, em contraste com críticas feitas por ele a um vereador do PT local.

Em um evento onde um prêmio do Instituto Humaniza Santa Catarina foi entregue ao padre Júlio Lancelotti, por sua atuação em defesa da democracia e dos direitos humanos, Renan Bolsonaro criticou o vereador Eduardo Zanatta, do PT-SC. Em vídeo publicado nas redes sociais, ele convidou Zanatta e outros críticos a se mudarem para a Venezuela, insinuando que lá encontrariam a democracia que tanto desejavam. Ele também sugeriu que as críticas a Santa Catarina provinham do fato de ser um estado com um povo trabalhador e honesto, motivo pelo qual ele optou por se mudar do Rio de Janeiro para lá.

Entretanto, a semana também trouxe desafios legais para Renan Bolsonaro. Ele se tornou réu na Justiça, enfrentando acusações de falsidade ideológica, uso de documento falso e lavagem de dinheiro. A denúncia, feita pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), foi aceita pela 5ª Vara Criminal de Brasília. As acusações giram em torno do suposto uso de documentos falsos para obtenção de empréstimos bancários entre 2022 e 2023, incluindo a apresentação de declarações de faturamento falsas da empresa RB Eventos e Mídia, bem como a inadimplência bancária. 

Defesa 

A defesa de Renan alegou que ele foi vítima de um golpe, montado por uma pessoa que posteriormente se revelou conhecida pelas autoridades policiais e judiciais.