Haddad defende taxação de super-ricos em reunião do G20
Ministro da Fazenda reforçou ideia de ampliar cobrança de taxas dos mais ricos
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu nesta quarta-feira (22), durante reunião do Grupo dos 20 (G20), o projeto de ampliação das cobranças de impostos para os mais ricos – ditos como “super-ricos”.
“A fome e a pobreza não são fatalidades ou produto de condições imutáveis. A comunidade internacional tem todas as condições para garantir a cada ser humano neste planeta uma existência digna. O que tem faltado é vontade política”, disse Haddad.
Além disso, Haddad afirmou que a taxação dos super-ricos é uma forma de obter recursos para luta contra a fome. “Gostaríamos de explorar outra forma de mobilizar recursos para o combate à fome e a pobreza, e é fazer com que os super-ricos paguem sua justa contribuição e impostos”, declarou.
Ademais, o ministro também disse que incluir o pobre no orçamento é benéfico, em termos econômicos e sociais. Além de Haddad, a fim de dar mais voz ao discurso, Lula também defendeu a maior tributação dos mais ricos.
“Os super-ricos pagam proporcionalmente muito menos impostos do que a classe trabalhadora. Para corrigir essa anomalia, o Brasil tem insistido no tema da cooperação internacional para desenvolver padrões mínimos de tributação global fortalecendo iniciativas existentes e incluindo os bilionários”, disse o presidente.
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