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sexta-feira, 6 de dezembro de 2024
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2024

Vilmar confia cargos a Alcides por influência na gestão a partir de janeiro

Convenção contou com mais de 5 mil pessoas, mas não deram as caras Wilder Morais, Gustavo Gayer e André Fortaleza

Postado em 29 de julho de 2024 por Yago Sales
Em conversa

Na convenção do Partido Liberal (PL) de Aparecida, não era nenhuma surpresa a chegada do atual prefeito, Vilmar Mariano (União Brasil), ao evento que carimbou, de vez, o deputado federal Professor Alcides (PL) como o nome da corrida eleitoral. Max Menezes vai ser o vice. Max, que deixou o PSD de Vanderlan Cardoso, está no PL. Entre as ausências notadas na convenção do PL em Aparecida, na lista dos que não foram estão o deputado federal Gustavo Gayer, o presidente estadual do partido e senador Wilder Morais e o presidente da Câmara aparecidense, o vereador André Fortaleza.

De qualquer forma, Vilmar demonstrou que a máquina poderia, sim, fazer diferença na corrida eleitoral, embora o eleitorado aparecidense – e Vilmar sabe disto – esteja acostumado com o emedebismo desde o advento de Maguito Vilela na cidade. 

Em conversa, mais tarde, com repórteres, Vilmar confirmou que Professor Alcides vai ajudar a compor o secretariado para o resto deste mandato. Sobretudo para ocupar o vácuo causado por exonerações daqueles que querem seguir com o projeto de Leandro Vilela. 

Mesmo que esteja confiante, Professor Alcides sabe que vai ter de enfrentar, além da força que o ex-prefeito Gustavo Mendanha mantém (ele foi reeleito com mais de 95% dos votos em 2020, o que é indiscutível), essa áurea que ainda permeia a imagem histórica de Maguito Vilela. 

Talvez foi pensando nisto que o grupo com Mendanha, Daniel Vilela – presidente do MDB estadual – e o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) optou por escolher um Vilela na corrida eleitoral. Leandro, conforme ele próprio repetiu em entrevista ao jornal O Hoje, contribuiu com a mudança pela qual Aparecida passou nos últimos anos, quando exerceu três mandatos de deputado federal. 

De deputado federal a deputado federal, ambas as chapas têm o fundamento firmado em Brasília. Podem repetir chavões, claro, como a reportagem do jornal O Hoje ouviu no evento durante a manhã deste domingo. 

No evento, durante conversa com repórteres, Professor Alcides era apenas otimismo. “Agora temos grandes apoios, como o do prefeito Vilmar Mariano”, começou ele, ao lado do mandatário. “Como Magda Mofatto, como todo o PRD, como Flávia Morais, como todo o PDT. Estamos aguardando outras siglas”. 

Até aquele momento, final da manhã de domingo, Professor Alcides afirmou que dez siglas aderiram ao seu projeto, ao passo que aguardava que, até as próximas horas, chegaria a 12 ou 13. Citou o apoio do Republicanos e lamentou a ausência do deputado federal Jeferson Rodrigues que estava em reunião no Templo do Salomão com o bispo Edir Macedo. “Está batido o martelo”. Acerca do PSD, contudo, Professor Alcides afirmou que ficou sob responsabilidade de Vilmar Mariano. “Creio que mais tardar até amanhã vai ter resolvido”, disse o prefeitável. 

Ele também criticou as falas de que Professor Alcides tem feito política velha, por ter, no seu projeto, figuras políticas que estão aos arredores do poder na cidade há décadas. “Nosso adversário disse que a nossa política é velha. Nunca ouvi dizer que quem dá rasteira é coisa nova, é coisa antiga”, disse, referindo-se ao ex-prefeito Gustavo Mendanha. 

Sobre a falta de apoio de Caiado, embora seja da base, Professor foi republicano: “Respeito o governador. Ele tem o caminho a seguir e eu respeito. Ele realmente é um excelente gestor, todos nós sabemos disso. Ele é bem avaliado e recebemos. Estamos em motes diferentes. Ele cuida de lá e nós cuidamos de cá”. 

Ele também disse que Vilmar Mariano vai ter uma participação importante em sua gestão. Em seguida, Vilmar Mariano justifica porque embarcou no projeto. “Ele tem 50 anos de Aparecida. E quem disse que ele não é gestor é só olhar para a faculdade dele, que tem até curso de medicina”.

A reportagem do jornal O HOJE procurou o ex-prefeito Gustavo Mendanha para que se manifestasse sobre as críticas, ao que ele respondeu: “O teste eu fiz. Fui gestor duas vezes. Fui reeleito com a porcentagem que todos sabem. O professor de fato tem muita dificuldade para levar adiante o legado do Maguito. Além do despreparo, ele não tem time. Nós temos o melhor candidato”.

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