Homem é preso suspeito de se passar por oficial de justiça para aplicar golpes em Planaltina
Em uma conversa no WhatsApp, o suspeito diz a uma das vítimas: “Sou tipo oficial de justiça da polícia, então temos acesso a tudo”
A Polícia Civil de Goiás deflagrou na última segunda-feira (9) a Operação Falsus e prendeu Luis Fernando Alves da Silva, conhecido como Fernando Leão, 34 anos, suspeito de estelionato em Planaltina. O homem se passava por “oficial de justiça da polícia” e advogado para aplicar golpes em diversas vítimas.
As investigações apontaram que o suspeito se apresentava como “oficial de justiça da polícia” e como advogado. Em razão disso, cobrava valores para a realização de “serviços profissionais”.
Em uma conversa de whatsapp, o suspeito, ao ser questionado sobre sua formação jurídica por uma das vítimas, afirmou categoricamente: “Sou tipo oficial de justiça da polícia, então temos acesso a tudo. E as provas fica a gente entendeu?”.
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Ainda de acordo com a Polícia Civil, suspeito não é auxiliar da justiça – seja como advogado ou como oficial de justiça – e que as vítimas foram induzidas em erro pelo investigado, o qual obteve para si vantagem ilícita em prejuízo das vítimas.
Além do mandado de prisão preventiva, foram deferidos os pedidos de busca domiciliar, quebra de sigilo dos dados telefônicos e telemáticos do investigado e o sequestro de valores no montante total do prejuízo das vítimas a fim de assegurar o integral ressarcimento do dano.
Durante o cumprimento da busca domiciliar, foram localizadas munições na residência do alvo, ocasionando, assim, a sua prisão em flagrante pelo crime de posse ilegal de munições de uso restrito.
Em atenção ao teor da Portaria 547/2021/DGPC, considerando que a apresentação da imagem de pessoas presas ou investigadas, em determinadas situações, pode contribuir para o aparecimento de novos elementos de informação, notadamente quando seu reconhecimento pela população possibilite a escorreita apuração dos fatos, com o surgimento de novas vítimas e testemunhas, a autoridade policial responsável pela investigação autorizou a divulgação da imagem do investigado.