O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a fazer duras críticas ao governo de Israel e ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, classificando como genocídio as ações militares na Faixa de Gaza. Em seu discurso, Lula destacou que o Conselho de Segurança da ONU aprovou uma resolução de cessar-fogo, mas Netanyahu não cumpriu a decisão, o que levou o presidente brasileiro a pedir que países aliados de Israel façam um esforço para pôr fim à violência.

Lula reforçou sua condenação ao que chamou de comportamento inaceitável do governo israelense, afirmando que acredita que a maioria do povo de Israel não apoia essas ações. Ele também destacou que é necessário que o Hamas coopere. Liberte os reféns e ajude a aumentar a pressão sobre o governo israelense de forma mais efetiva.

Ainda, o presidente brasileiro fez uma comparação entre Netanyahu e Vladimir Putin, sugerindo que ambos enfrentam acusações semelhantes no Tribunal Penal Internacional (TPI). Embora tenha apontado que Netanyahu estaria sendo investigado pelo TPI, o tribunal ainda não emitiu um mandado de prisão contra o líder israelense. Já Putin teve um mandado de prisão expedido pelo TPI. Sob a acusação de crimes de guerra relacionados à deportação ilegal de civis da Ucrânia para a Rússia.

Nenhum dos dois líderes foi julgado ou condenado pelo Tribunal Penal Internacional até o momento.