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segunda-feira, 14 de outubro de 2024
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Segurança na ONU

Veja o que rolou em reunião de segurança da ONU após ataque do Irã a Israel

Reunião aconteceu após últimos acontecimentos no Oriente Médio

Postado em 2 de outubro de 2024 por Rikelme Santos
Reunião
Foto: Reprodução

Na tarde desta terça-feira, a Organização das Nações Unidas (ONU) promoveu uma reunião de segurança para discutir a tensão sob o Oriente Médio. A iniciativa da organização se deu por conta dos últimos ataques em Israel. 

Na ocasião, o Secretário-geral da ONU, António Guterres, discursou e condenou as ações de Irã e Israel. Ele alegou que após os últimos ataques a região virou um ‘inferno’.  A reunião também contou com as presenças dos embaixadores do Irã, Israel e Líbano. 

Em seguida, o embaixador de Israel na ONU afirmou em seu discurso que Israel atacará o Irã em retaliação aos mísseis lançados e declarou que as consequências serão severas. 

ONU e a reunião de segurança

“O momento de empatia passou” e “as consequências que o Irã enfrentará serão maiores que qualquer uma já imaginada”. afirmou Dany Danon, embaixador israelense. 

Da mesma forma, o discurso do embaixador do Irã, Amir Saeid Iravani, teve fortes críticas a Israel, pelos ao Líbano. Sendo assim, Iravani afirmou que o ataque a Israel foi um ato de autodefesa, portanto, não violou nenhum princípio da ONU sobre guerras. 

Leia mais: Ataque terrorista deixa pelo menos 8 mortos em Tel Aviv

Ainda assim, Iravani afirmou na reunião que a única forma de terminar com o conflito no Oriente Médio e evitar uma guerra generalizada é que Israel interrompa os ataques e a incursão por terra no Líbano.

Por fim, Danny Danon descreveu Guterres como “Persona Non Grata”, termo derivado do Latim que significa  “não é bem-vindo”. Desta forma, caso Guterres esteja em visita a Israel, ele pode ser convidado a se retirar do país e caso esteja fora dele, a persona non grata não tem autorização para entrar no território do país. 

Nesse sentido, Danon afirma que não haverá comunicação entre Israel e o Secretário. Sendo assim, a recusa vale para comunicação pessoal ou virtual e não precisa de justificativa para ocorrer. Israel alegou que Guterres “não condenou de forma inequívoca” o ataque iraniano a Tel-Aviv, capital israelense.

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