Em Anápolis, a polarização entre PL e PT ganha um novo capítulo no dia 27. Contrariando as estatísticas, que apontavam para um favoritismo de Antônio Gomide (PT), Márcio Corrêa (PL) por pouco não liquidou a fatura no 1º turno. O nome bolsonarista – e apoiado pelo vice-governador Daniel Vilela – angariou 97 mil votos anapolinos, correspondente a 49,59% dos votos. Gomide por sua vez recebeu 35,45% dos votos, cerca de 69 mil votos.

Candidata do União Brasil, Eerizânia Freitas recebeu 10,88% dos votos, totalizando por volta de 21 mil votos. A postulante era o nome do governador Ronaldo Caiado para a cidade, mas não evoluiu o suficiente para desafiar os protagonistas da eleição na cidade. Hélio da Apae (PSDB) com 2,50%, recebeu 4 mil votos e José de Lima (PMB) obteve 3 mil votos – 1,58%.

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O cenário para o segundo turno em Anápolis é desafiador para Gomide. O candidato progressista precisa convencer um eleitorado que pulsa o conservadorismo nas veias. O cenário lembra o vivido em 2020, quando Gomide precisava reverter 18 pontos percentuais e não conseguiu. Para Corrêa, o cenário é confortável. Deve receber o apoio integral da base governista – que não irá fechar com uma chapa petista – e mostrou grande força tendo quase sido eleito no primeiro turno.