Pesos de academia têm mais bactérias do que assentos de vaso sanitário; entenda
Pesos tem 362 vezes mais bactérias
Pesquisas recentes apontam que os pesos de academia têm mais bactérias do que assentos de vaso sanitário, aparelhos como halteres, esteiras e bicicletas ergométricas, apresentam uma quantidade alarmante de bactérias, superando até mesmo locais considerados pouco higiênicos, como assentos de vasos sanitários. Um estudo realizado pelo site americano FitRated, em parceria com o laboratório EmLab P&K, trouxe à tona dados que podem surpreender os frequentadores de academias.
A princípio, o objetivo da pesquisa era identificar o nível de contaminação presente em diferentes equipamentos de três academias. Os testes incluíram amostras de esteiras, bicicletas ergométricas e halteres, e os resultados foram impressionantes. De acordo com o levantamento, os halteres, por exemplo, carregam 362 vezes mais bactérias do que um assento de vaso sanitário. Ou seja, o número é muito maior do que a maioria das pessoas imagina.
Pesos de academia têm mais bactérias do que assentos de vaso sanitário
Os pesquisadores identificaram três tipos principais de bactérias. Entre elas, estão as Staphylococcus, causadoras de infecções de pele, pneumonia e septicemia. Além disso, foram encontradas bactérias gram-negativas, como a salmonella, que pode ser resistente a antibióticos e provocar febre tifoide. Felizmente, as bactérias gram-positivas, também identificadas nas amostras, costumam ser menos prejudiciais à saúde.
Sendo assim, a contaminação nos aparelhos de academia merece atenção. As bicicletas ergométricas, por exemplo, possuem 39 vezes mais bactérias do que uma bandeja de praça de alimentação. Já as esteiras, quando analisados os botões do painel e os apoios, têm 74 vezes mais micro-organismos do que uma torneira de banheiro público.
Portanto, os dados indicam que as academias são ambientes que exigem cuidados adicionais. Ainda mais, as comparações são feitas com locais que já possuem alta propensão à contaminação. Ou seja, o cenário encontrado é ainda mais preocupante do que se poderia imaginar.
Cuidados essenciais para evitar contaminação na academia
Com os números apresentados, é fundamental que os frequentadores adotem algumas práticas simples de higiene para reduzir o risco de infecção por bactérias. O uso de álcool 70% para higienizar os aparelhos antes e depois do uso, por exemplo, é uma medida eficaz e que já é popular desde a pandemia. Além disso, a higienização das mãos com álcool em gel também deve ser uma rotina.
Outro ponto importante é evitar a repetição de roupas de ginástica sem lavagem. Como o suor torna o tecido um ambiente propício para a proliferação de bactérias e fungos, é essencial lavar as peças após cada treino. Para quem utiliza os vestiários da academia, o uso de chinelos ao tomar banho também é uma medida preventiva importante.
Por fim, não se deve esquecer da higienização frequente da mochila de treino, que entra em contato com diversas superfícies, como o chão e armários. Sendo assim, manter esses cuidados diários é crucial para garantir a saúde e aproveitar a academia de forma segura.