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segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Disputa

Os prefeitos que disputam a presidência da AGM

Chefes dos Executivos municipais articulam para suceder Carlão do Fox no cargo

Postado em 7 de novembro de 2024 por Thiago Borges
Os prefeitos que disputam a presidência da AGM
Os postulantes são: Marden Júnior, Cleiton Melo, Zé Délio Jr e Paulinho do Barreirão Foto: Reprodução

Na iminência do fim do mandato de Carlão do Fox, as movimentações na disputa pela presidência da Associação Goiana dos Municípios (AGM) já começaram. Importante na representação dos municípios, além de responsável pela transparência dos repasses do governo do estado as cidades goianas, o comando da associação é objeto de consumo dos chefes dos Executivos municipais. 

Os prefeitos que planejam disputar o comando da AGM em janeiro de 2025 compartilham, entre si, um importante fator: a simpatia do governador Ronaldo Caiado. Entre os postulantes estão: Marden Júnior, prefeito de Trindade; Cleiton Melo, prefeito de Itauçu e atual vice-presidente da AGM; Zé Délio Jr, prefeito de Hidrolândia; e Paulinho do Barreirão, prefeito de Anicuns. Todos os cotados são filiados à legenda de Caiado, o União Brasil. 

Marden, de 34 anos, é o atual prefeito – reeleito nas eleições de 2024 – de Trindade. Iniciou sua carreira na política nas eleições de 2016, quando foi eleito vereador no município pelo Progressistas. Foi secretário municipal de Planejamento Urbano, Habitação e Regularização Fundiária, no segundo mandato da gestão de Jânio Darrot. Marden disputou e venceu as eleições para prefeito em 2020, na época filiado ao Patriota. Neste ano, angariou 57,30% dos votos válidos na vitória do dia 6 de outubro. 

Cleiton Melo, de 49 anos, também foi reeleito nas eleições municipais deste ano. O prefeito angariou 54,76% dos votos na disputa em Itauçu. O prefeito, na disputa pela AGM, pretende contar com o atual presidente da associação. Cleiton, atual vice-presidente, quer suceder Carlão do Fox no comando da AGM. Melo compartilha com Marden o apoio do presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Bruno Peixoto (União Brasil). 

Outro postulante na disputa é Zé Délio Jr. O prefeito de 35 anos não teve concorrência na disputa pela prefeitura de Hidrolândia deste ano. Candidato único, Zé Délio foi reeleito com 100% dos votos válidos. Zé tem respaldo do núcleo caiadista, já que o mandato com alta aprovação – acima de 90% – fez com que a popularidade do primo, Paulo Rezende, ex-prefeito da cidade entre 2013 e 2020, já não fosse suficiente para fazer frente na disputa pela cidade.  

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Prefeito reeleito em Anicuns com 61,14% dos votos válidos, Paulinho do Barreirão também planeja disputar a presidência da AGM. O prefeito de 53 anos inicia, em 2025, seu segundo mandato. Em 2020, Paulinho foi candidato pelo Democratas – que após fusão com PSL, deu origem ao União Brasil – e venceu a eleição com pouco mais de 60%. 

Tiago Pacheco (União Brasil), prefeito de Petrolina, também estava na disputa. Pacheco foi reeleito prefeito da cidade neste ano, com 58,28% dos votos. Em 2020, venceu a disputa com 57,32% – na época filiado ao PSL. O prefeito deixou a disputa pela presidência da AGM, mas continua inserido na corrida. Tiago é o principal cotado para assumir a vice na chapa de Marden Júnior, que também conta com o apoio de Delegado Waldir, presidente do Detran e vice-presidente do União Brasil em Goiás. 

A possibilidade de Marden Júnior contar com Tiago Pacheco como vice em sua chapa adiciona um elemento de articulação política que promete unir diferentes correntes do União Brasil em Goiás, e consolidar de vez o grupo de Caiado como um bloco de influência na associação. Com a proximidade da eleição para a presidência da AGM, o apoio do governador Ronaldo Caiado e o papel estratégico da associação reforçam a importância da disputa – que deve se intensificar nas próximas semanas. 

Além de fortalecer a ligação entre o governo estadual e os municípios, a escolha do novo presidente poderá influenciar diretamente na distribuição de recursos e nos projetos de desenvolvimento regional. A movimentação em torno dessa sucessão revela o peso da AGM na defesa dos interesses das cidades goianas e indica uma disputa que será observada de perto pelo cenário político estadual. (Especial para O Hoje)

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