O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) telefonou para o coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Gilmar Mauro, coordenador do MST, para manifestar apoio às vítimas do ataque ao assentamento Olga Benário, em Tremembé (SP), que deixou duas pessoas mortas e seis feridas. Durante a conversa, Lula afirmou que pretende visitar o local e acionou a Polícia Federal (PF) para investigar o caso.

O Ministério da Justiça determinou a instauração de um inquérito pela PF, que já enviou agentes e peritos ao assentamento. Paralelamente, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, foi designado por Lula para acompanhar as investigações e declarou que o crime está ligado ao crime organizado, motivado pela disputa por um lote do assentamento.

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Após o ataque, o Ministério dos Direitos Humanos anunciou medidas para fortalecer a proteção de lideranças de movimentos sociais e reforçou a necessidade de articulação entre os sistemas de Justiça e Segurança Pública.

Entre as vítimas fatais estão Gleison Barbosa, de 28 anos, e Valdir do Nascimento, conhecido como Valdirzão, de 52. Outras seis pessoas ficaram feridas, uma delas em estado grave. Segundo o MST, os criminosos chegaram ao assentamento com cinco carros e duas motos. Um suspeito foi preso em flagrante por porte ilegal de arma.

O MST denuncia que o assentamento enfrenta constantes ameaças devido à especulação imobiliária na região do Vale do Paraíba, voltada para o turismo.