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quarta-feira, 21 de maio de 2025
susto

Influenciadora perde movimentos da perna por quase um mês após arrancar pelo encravado

Influenciadora tentou resolver problema com receitas caseiras, mas situação piorou

Otavio Augustopor Otavio Augusto em 29 de abril de 2025
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Influenciadora relatou caso nas redes sociais. Foto: Divulgação

A influenciadora digital Luanna Borges relatou nas redes sociais um grave problema de saúde ocorrido após tentar remover um pelo encravado da perna. O caso começou em 10 de janeiro, quando a criadora de conteúdo percebeu um ponto escuro na pele e usou uma pinça para retirá-lo. No dia seguinte, a região amanheceu inchada, avermelhada e com dor intensa.

Infecção por pelo encravado

A princípio, Luanna recorreu a métodos caseiros para aliviar os sintomas. Ela utilizou folha de pimenta, babosa e até pasta de dente na tentativa de conter a inflamação. No entanto, segundo contou em entrevista à revista Marie Claire, o quadro apenas se agravou. “Com cinco dias tentando essas receitas, não tive bons resultados. Só piorou”, afirmou.

A dor aumentou progressivamente. Luanna relatou que passou a ter dificuldades para apoiar o pé no chão. Por causa do inchaço e da sensibilidade, precisou manter a perna elevada por boa parte do dia. As atividades diárias foram interrompidas e, em determinado momento, ela chegou a desmaiar ao tentar ir ao banheiro.

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Pelo encravado em influenciadora. Foto: Reprodução

Diante da piora, a influenciadora procurou atendimento médico. Inicialmente, os profissionais descartaram a possibilidade de um furúnculo. Ela recebeu duas injeções de benzetacil, além de antibióticos orais e rifocina em spray, medicamento indicado para combater infecções cutâneas.

Mesmo após o atendimento, o inchaço e a dor aumentaram. Luanna relatou que a perna amanheceu mais dura e dolorida no dia seguinte ao tratamento. Mais de um mês depois, ela conseguiu uma nova consulta. A médica que a atendeu indicou o uso de placas de hidrocolóide para cicatrização. O tratamento foi mantido por cerca de três semanas.

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Ao todo, Luanna usou sete curativos especiais. Segundo ela, a cada troca, a ferida liberava pus em grande quantidade. A dor permaneceu durante boa parte do processo de recuperação, que exigiu acompanhamento médico contínuo.

“Foi um período em que tive muito medo de perder a vida. Chorava, desesperada, pensando que minha perna não iria sarar. Mas, graças a Deus, estou aqui hoje para contar história”, declarou.

O caso reacendeu discussões nas redes sobre os riscos de intervenções caseiras em infecções de pele. Especialistas alertam para os perigos de autodiagnóstico e automedicação, especialmente em situações que envolvem inflamação e sinais de infecção.

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