Junho é o Mês do Orgulho LGBTQIA+ e, além das manifestações públicas e das pautas de visibilidade, também é um período para valorizar narrativas que colocam pessoas LGBTQIA+ no centro das histórias. Plataformas de streaming oferecem séries que vão do drama à ficção realista, explorando questões como identidade, amor, família e pertencimento. A seguir, cinco títulos para assistir ou revisitar neste mês:

O Ultimato: Queer, Amor ou Adeus (Netflix)

Versão LGBTQIA+ do reality “O Ultimato”, o programa reúne casais queer — compostos majoritariamente por mulheres e pessoas não binárias — em uma experiência radical: decidir entre o casamento ou a separação definitiva. A produção destaca a pluralidade nas dinâmicas afetivas e levanta debates sobre compromisso, ciúmes e liberdade nas relações queer.

Young Royals (Netflix)

Produção sueca de sucesso entre o público jovem, acompanha o príncipe Wilhelm e sua jornada ao descobrir sua sexualidade em um internato elitista. O romance com Simon, colega de origem humilde, desafia as expectativas da realeza e traz à tona temas como classe social, identidade e pressão pública. A série ganhou destaque pela delicadeza e profundidade com que retrata o amor gay adolescente.

Pose (Disney+)

Com três temporadas, Pose é um marco na representação de pessoas trans e negras na televisão. Ambientada nos Estados Unidos entre os anos 1980 e 1990, a série mergulha na cena dos ballrooms e no impacto da epidemia de HIV/AIDS sobre a comunidade LGBTQIA+. É conhecida por seu elenco majoritariamente trans e por retratar a construção de laços familiares fora dos moldes tradicionais.

Manhãs de Setembro (Prime Video)

Estrelada por Liniker, a produção brasileira acompanha Cassandra, uma mulher trans que trabalha como motogirl e sonha em seguir carreira na música. A descoberta de um filho inesperado muda sua rotina e a força a lidar com fantasmas do passado. A série destaca a maternidade trans e a luta cotidiana por autonomia, reconhecimento e afeto.

The L Word: Generation Q (Prime Video)

Continuação da aclamada The L Word, série que marcou gerações ao retratar a vida de mulheres lésbicas em Los Angeles. Generation Q traz novos personagens e conflitos contemporâneos, como relacionamentos não monogâmicos, identidades não binárias e vivências transmasculinas, sem deixar de lado figuras icônicas da série original.