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segunda-feira, 7 de julho de 2025
Lixão

Governo rejeita plano emergencial da empresa e dá novo prazo de 24h

Empresa responsável recebe prazo final para apresentar plano emergencial após rejeição do documento inicial pelas autoridades

Anna Salgadopor Anna Salgado em 23 de junho de 2025
Empresa responsável recebe prazo final para apresentar plano emergencial após rejeição do documento inicial pelas autoridades
Foto: Divulgação/Semad

O gabinete de crise montado para lidar com o desastre ambiental provocado pelo colapso do lixão de Padre Bernardo indeferiu o plano de ação emergencial (PAE) apresentado pela empresa Ouro Verde Ambiental. A responsável pelo aterro sanitário, onde uma pilha de lixo desabou na última quarta-feira (18), agora tem um novo prazo de 24 horas para apresentar um plano viável de contenção e recuperação da área.

A informação foi divulgada pela secretária da Semad, Andréa Vulcanis, em vídeo publicado no perfil oficial da pasta nas redes sociais. Segundo ela, o documento entregue pela empresa foi considerado insuficiente para enfrentar os impactos ambientais causados pelo acidente, que resultou no vazamento de toneladas de lixo e chorume nos córregos locais, contaminando o Rio do Sal, principal manancial da região.

Continue a ler: Desabamento de lixão em Padre Bernardo causa desastre ambiental em Goiás

“O plano apresentado não atende minimamente às exigências técnicas para proteger as comunidades e o meio ambiente afetados. Demos um novo prazo de 24 horas para que a empresa corrija as falhas e apresente medidas reais de contenção”, afirmou Vulcanis.

Durante vistoria técnica realizada por órgãos ambientais, incluindo o ICMBio, foram identificados resíduos domésticos, industriais e até hospitalares misturados entre os rejeitos espalhados pela área alagada. A presença desse material agrava o risco de contaminação e exige respostas rápidas para evitar danos ainda maiores à saúde pública e à fauna local.

Enquanto aguarda a nova proposta da Ouro Verde, o governo reforça que medidas legais podem ser tomadas caso a empresa continue a descumprir suas obrigações ambientais. (Especial para O Hoje)

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