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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
Pedido de soltura

Defesa de Cid pode pedir pena cumprida após condenação na trama golpista

O ex-ajudante de ordens recebeu a menor pena entre os oito réus do núcleo crucial em decorrência da delação premiada

Marina Moreirapor Marina Moreira em 29 de outubro de 2025
Cid
Por ter selado um acordo de delação premiada e colaborado com a Justiça, Cid recebeu a menor condenação - (Créditos: Ton Molina/STF)

Com a decisão da defesa de Mauro Cid em não recorrer da condenação, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu nesta terça-feira (28) o trânsito em julgado do processo da trama golpista contra o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL). Isso significa que a Corte já concluiu a ação e Cid poderá começar a cumprir a pena de 2 anos em regime aberto. A defesa de Cid tinha até esta segunda-feira (27) para apresentar recurso contra a decisão da Primeira Turma do STF. 

Como a defesa de Cid foi a única que não apresentou recurso contra o acórdão de julgamento, a sentença aplicada ao tenente-coronel, a pena poderá ser abatida pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso. Agora, os advogados de Mauro Cid esperam que a pena seja reconhecida como cumprida, já que o militar ficou mais de dois anos preso e com medidas cautelares. 

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O militar foi o único dos condenados do núcleo central da tentativa de golpe de Estado a não recorrer da decisão da Primeira Turma do Supremo – (Créditos: Rosinei Coutinho/SCO/STF)

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Em setembro, logo após o término do julgamento, a defesa do tenente-coronel já havia pedido a retirada da tornozeleira eletrônica e uma declaração de cumprimento da pena. À época, o pedido foi negado. Na justificativa, Moraes não sinalizou discordar dos argumentos da defesa, mas disse que o momento correto de analisar os pedidos seria após o trânsito em julgado da ação. 

Por ter selado um acordo de delação premiada e colaborado com a Justiça, Cid recebeu a menor condenação entre os oito réus do núcleo crucial. Com a maior pena, o ex-presidente Bolsonaro foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão em regime fechado. (Especial para O HOJE)

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