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quinta-feira, 4 de dezembro de 2025
Operação Parasita

Polícia mira quadrilha que desviou mais de 100 computadores do Governo de Goiás

Ação cumpre mandados em quatro estados e mira esquema que desviou mais de 100 computadores da Secretaria da Economia.

Renata Ferrazpor Renata Ferraz em 2 de dezembro de 2025
Polícia
Divulgação

A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Ordem Tributária (DOT), em parceria com a Secretaria de Economia, desencadeou nesta terça-feira (2) a Operação Parasita, voltada a desarticular um esquema de furto e revenda de computadores pertencentes ao órgão estadual. A iniciativa reforça o compromisso das autoridades em impedir crimes que corroem recursos públicos e beneficiam redes clandestinas.

Logo nas primeiras horas do dia, equipes policiais cumpriram 15 mandados de busca e apreensão, além de oito mandados de prisão — entre temporários e preventivos — em Goiânia, Aparecida de Goiânia e em outros três estados. A operação contou com o auxílio das Polícias Civis do Distrito Federal, Tocantins e Minas Gerais. Um suspeito de receptação foi preso em flagrante na capital, no momento em que tentava comercializar um dos aparelhos desviados.

Segundo as apurações, o esquema era comandado por um ex-funcionário terceirizado da Secretaria da Economia, que aproveitava o acesso a equipamentos de informática para retirá-los clandestinamente. O grupo também incluía outros servidores terceirizados, prestadores de serviço e comerciantes, criando uma cadeia de distribuição que dava vazão aos computadores furtados.

As investigações apontam que mais de 100 itens — entre computadores e monitores — foram retirados irregularmente e vendidos por valores muito abaixo dos praticados no mercado. Os produtos eram negociados principalmente com o dono de uma loja de informática e com empresários interessados em revender os equipamentos rapidamente, mascarando a verdadeira origem.

Polícia descobriu o desvio ainda em 2025

O desvio foi descoberto em abril de 2025, após uma auditoria interna da Secretaria da Economia identificar sumiços e inconsistências no controle de patrimônio. Assim que as irregularidades foram confirmadas, os envolvidos foram desligados, e as informações encaminhadas à Polícia Civil, que deu início ao procedimento investigativo.

A PCGO ressalta que a Operação Parasita não apenas corta o fluxo de comércio ilegal de equipamentos públicos, como também fortalece o monitoramento sobre contratos terceirizados e bens do Estado. As investigações seguem com o objetivo de identificar todos os participantes da cadeia criminosa, recuperar o material desviados e responsabilizar os envolvidos na Justiça.

Leia mais: Golpe do falso intermediário cresce em Goiás e PC-GO alerta para sinais de perigo

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