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domingo, 22 de dezembro de 2024

Polícia invade casa de idosa em Goiás : família relata medo e trauma

Na última sexta-feira, uma ação policial em Itapuranga, Goiás, gerou um grande impacto para Mariana Machado, uma idosa de 88 anos que estava sozinha em casa e tem problemas cardíacos. Policiais civis arrombaram e invadiram a residência de Mariana, localizada no Setor Joaquim da S. Moreira, na tentativa de cumprir um mandado de busca e […]

Postado em 9 de julho de 2024 por Luana Carvalho
Registrado por um vizinho através de câmeras de segurança

Na última sexta-feira, uma ação policial em Itapuranga, Goiás, gerou um grande impacto para Mariana Machado, uma idosa de 88 anos que estava sozinha em casa e tem problemas cardíacos. Policiais civis arrombaram e invadiram a residência de Mariana, localizada no Setor Joaquim da S. Moreira, na tentativa de cumprir um mandado de busca e apreensão, além de outro de prisão. No entanto, o alvo correto não era sua residência, mas sim a de um homem que vivia na mesma rua.

O incidente, registrado por um vizinho através de câmeras de segurança, mostra os policiais diante do portão da casa de Mariana, utilizando ferramentas para arrombar o local antes de entrar com armas em punho. A invasão, que incluiu a revista minuciosa de todos os cômodos e o desligamento das câmeras de monitoramento da residência, deixou Mariana profundamente abalada. (ASSISTA O VÍDEO)

“Fiquei à beira da morte de susto. Como eles puderam fazer isso comigo? Sozinha em casa, só eu e Deus. Invadiram meu quarto”, desabafou a idosa, ainda em estado de choque.

A família de Mariana expressou temores de retaliação após o incidente e destacou o impacto emocional duradouro que a invasão causou na idosa. O mandado que motivou a operação policial foi emitido pela Justiça de Cuiabá, levantando questões sobre a precisão das informações e procedimentos policiais antes de tais ações.

Até o momento, não houve declarações oficiais da polícia local sobre o ocorrido. O caso reacende o debate sobre a necessidade de precauções rigorosas para evitar erros semelhantes que possam comprometer a segurança e o bem-estar de cidadãos vulneráveis como Mariana Machado.

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