Advogado atingido pela própria arma durante exame de ressonância vai a óbito, em São Paulo
Leandro acompanhava a mãe no exame quando a arma que portava disparou sozinha, no dia 16 de janeiro
O advogado paulista Leandro Mathias de Novaes, atingido pela própria arma durante exame de ressonância, foi a óbito nesta segunda-feira (6/2) após mais de 20 dias de internação. Leandro acompanhava a mãe no exame quando a arma que portava disparou sozinha, no dia 16 de janeiro.
Ele era conhecido por produzir conteúdos pró-armas, inclusive tirando dúvidas dos seguidores sobre armamentos no TikTok. No Youtube, ele produzia vídeos comentando sobre situações envolvendo CACs (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador).
A morte foi confirmada pelo advogado Angelo Cavaleri ao UOL. O falecimento também foi divulgado pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), subseção de Cotia, na região metropolitana de São Paulo, onde o advogado atuava.
“É com profundo pesar que a OAB Cotia comunica a todos os colegas advogados a perda inesperada do nosso querido amigo e advogado Dr. Leandro Mathias de Novaes. Lamentamos a perda e nos solidarizamos com a família neste momento de dor.”
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Amigos lamentam a morte
Na postagem da OAB subseção de Cotia, amigos e colegas de profissão lamentaram a morte do advogado. “Foi um dos melhores quadros da advocacia Cotiana. Talentoso e obstinado pela família. Fica seu exemplo de luta e superação. Deus o tenha sempre em bom lugar”, escreveu Ricardo Monteiro.
“Uma perda inestimável. Grande amigo. Meus sinceros sentimentos aos familiares”, comentou outra pessoa.
Entenda o caso
Leandro foi atingido pela própria arma de fogo ao acompanhar a mãe durante procedimento de ressonância magnética. Ele portava uma pistola calibre 9 milímetros e, segundo um representante do laboratório, se aproximou para ajudar a posicionar a mãe que estava deitada na maca.
O advogado teria ficado a um metro de distância da máquina quando a arma foi atraída pelo campo magnético e disparou contra a região do abdômen do advogado.
O caso aconteceu no Laboratório Cura, na Avenida Brigadeiro Luís Antônio, Jardim Paulista, centro de São Paulo. Ele foi socorrido e internado no no Hospital São Luiz.
Leandro possuía porte de arma, com confirmação feita por meio da numeração da pistola.