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quarta-feira, 27 de novembro de 2024
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Procon Goiânia realiza pesquisa de preços de materiais escolares

Objetivo é auxiliar o consumidor no momento da compra, possibilitando um maior planejamento e, consequentemente, economia na hora de adquirir os materiais escolares

Postado em 26 de dezembro de 2017 por Márcio Souza
Procon Goiânia realiza pesquisa de preços de materiais escolares
Objetivo é auxiliar o consumidor no momento da compra

O Procon Goiânia realizou entre
os dias 18 e 22 de dezembro pesquisa de preços em diversas papelarias da grande
Goiânia. O objetivo é alertar os consumidores quanto às variações de preços dos
materiais escolares solicitados com mais frequência pelos estabelecimentos de
ensino da Capital.

Foram pesquisados 37 itens em
nove estabelecimentos comerciais e a diferença de preços encontrada foi considerável,
variando de 11% a 392%. As maiores variações foram registradas em produtos como
fichário (4 argolas), tesoura sem ponta – Tris, Régua 30 cm – Crimet, borracha
branca (grande com capa) – Faber Castel e plástico transparente adesivo para
encampar. Nesses produtos, a diferença entre o menor e o maior preço se situou
entre 200% e 392%.

Já os produtos que apresentaram
menor variação de preço entre os diversos estabelecimentos pesquisados foram a
resma de papel sulfite A-4, caneta esferográfica – Bic, marcador de texto
–Piloto, corretivo líquido – Bic e o jogo de canetinhas (12 cores) – Sis.
Apesar de uma maior similaridade dos preços, a diferença ainda é grande,
variando entre 11,68% e 53,33%.

Para o superintendente do Procon
Goiânia, José Alício de Mesquita, o consumidor pode economizar até R$ 65 na
compra dos cinco itens com maior variação de preços e até R$ 6,19 na aquisição
daqueles outros cinco produtos que apresentaram menor oscilação nos preços.

“O consumidor deve ficar atento e
não comprar no primeiro estabelecimento, mas pesquisar. Nós sabemos que a
aquisição de materiais escolares pesa no orçamento das famílias, por isso
fizemos esse apanhado de preços para que o consumidor possa planejar suas compras
e conseguir economizar algum dinheiro”, explica.

De acordo com o Procon Goiânia,
os preços dos materiais escolares mantiveram uma certa estabilidade e na
comparação com os preços praticados em janeiro de 2017 e os previstos para
janeiro de 2018 oscilou de -20% a 56,9% entre os de menor valor e de -20% a
18,57% entre os preços mais caros.

O Procon-Goiânia orienta o
consumidor a evitar a compra exagerada de produtos e ficar atento quanto a
relação de materiais solicitada pelas escolas. O superintendente lembra que não
é permitida a inclusão de produtos de expediente, uso coletivo ou de limpeza
nas listas de materiais, visto que esses produtos são de responsabilidade da
escola e que os custos deles já estão inclusos na mensalidade cobrada pela
instituição de ensino.

Segundo José Alício, materiais
que estejam em desacordo com a faixa etária do aluno, sejam tóxicos ou que
possam colocar em risco a vida do estudante, não devem constam nas listas de
materiais das escolas. Além disso, as instituições não podem exigir marcas e
nem recomendar somente um local para a compra do material didático.

“A escola deve disponibilizar a
lista de materiais para que o consumidor tenha a liberdade de pesquisar preços
e marcas. Qualquer situação que impeça o direito de escolha é indevida.
Ocorrendo qualquer uma dessas irregularidades, as escolas poderão responder um
processo administrativo e ainda serem multadas”, lembra o superintendente do
Procon-Goiânia. 

Foto: Reprodução

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