Mortes de imigrantes no Mediterrâneo chegam a quase 1,5 mil
O número é menor comparado a igual período de 2017, quando morreram 2.382 pessoas
As mortes de imigrantes e refugiados tentando ingressar na
Europa pelo Mar Mediterrâneo chegaram a 1.490 neste ano, até o último dia 18,
informou a Organização Internacional para as Migrações das Nações Unidas
(OIM-ONU). O número é menor comparado a igual período de 2017, quando morreram
2.382 pessoas. A organização também registrou redução na entrada de imigrantes
na Europa. Em 2018, até 18 de julho, foram 51.782. Em 2017, foram 110.189
imigrantes e em 2016, no mesmo período, 244.722.
Apesar da redução, no mês de junho, a rota pelo Mediterrâneo
central que une a Itália com o norte da África registrou o maior número de
mortes dos últimos quatro anos. Em junho de 2018, 564 imigrantes desapareceram
nas águas dessa rota entre o Norte da África e a Sicília. Em 2017, foram 529
mortes em junho. Em 2016, 388 casos. Neste mês, até o dia 18, foram registradas
153 mortes.
As chegadas pela Espanha (18.653) superam a entrada pela
Itália (17.838), neste ano. A entrada pela Itália caiu mais de 80% em comparação
com o mesmo período do ano anterior (93.359).
O número de imigrantes irregulares (3.136) que chegaram à
Itália pelo mar em junho deste ano foi o mais baixo registrado pelas
autoridades italianas desde 2014.
A Itália adotou uma política para dificultar a chegada de
imigrantes. O país decidiu fechar os portos às embarcações das organizações não
governamentais (ONGs) que salvam vida de imigrantes no mar.
(Agência Brasil)