“Renda Família” do prefeito Rogério Cruz deve acalorar debate na Câmara de Goiânia
Propostas da prefeitura é pagar R$ 300 para famílias carentes por 6 meses. Há quem defenda alterar para R$ 600 e tornar o pagamento “permanente”, entenda | Foto: Divulgação/Câmara
Nielton Soares
A proposta do “Renda Família”, de R$ 300, do prefeito Rogério Cruz, que beneficia famílias carentes na Capital, agradou até parlamentares que não compõem a base de apoio do governo na Câmara Municipal de Goiânia.
Mas há quem defenda que o auxílio pode ser de R$ 600 e com um tempo maior do que os 6 meses estipulados. “Sou pela aprovação com alterações. Entendo que não pode ser limitado a 6 meses e o valor tem que ser de pelo menos R$ 600. Ainda temos que ver o alcance”, citou o vereador Mauro Rubem (PT).
Nesse contexto, a vereadora Aava Santiago (PSDB), disse que é completamente a favor da proposta, mas, “como política permanente de Estado”.
Por outro lado, o cientista político Ivanildo Bezerra analisa que os vereadores não conseguiram obter sucesso em alterar esse auxílio, como ocorreu no Congresso Nacional. “Primeiro, a base parlamentar do prefeito ficou realmente muito alargada. Segundo, aparentemente a oposição não está conseguindo mobilizar a população, e por fim, o exemplo não virá de Brasília. O que ajudaria muito a nível local”, entende.
Para ele, há uma ausência de liderança no campo progressista, o que dificulta essas iniciativas. “Sem liderança forte não há mobilização e sem mobilização a pressão é muito fraca. Ao menos nesse início de ano. Mas, quando as coisas piorarem ainda mais para as pessoas fragilizadas socialmente deve haver muita turbulência”, prevê.
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