As informações indicam que policiais do 8º Batalhão de Polícia Militar abordaram Gilmar após uma denúncia anônima sobre compra de votos envolvendo dinheiro e combustíveis. Durante a abordagem, a PM encontrou R$ 4 mil em espécie e diversas requisições de combustíveis em sua mochila. Os agentes identificaram o veículo do suposto coordenador na carreata do candidato.

Além do dinheiro, as autoridades apreenderam planilhas que, segundo fontes não oficiais, podem estar relacionadas a possíveis tentativas de compra de votos na cidade. A situação levou à condução de Gilmar à sede da Polícia Federal, onde o delegado responsável vai determinar se abrirá um inquérito para investigar a denúncia.

O advogado de Alcides, Vitor Hugo Santos, se manifestou sobre a situação, afirmando que as tensões na campanha estão elevadas. Ele considerou, portanto, a abordagem da PM como “completamente ilícita e ilegal”, sugerindo que a polícia estaria agindo a favor de uma coligação opositora. Santos ressaltou que, até o momento, a polícia não prendeu o integrante da campanha, apenas o conduziu, pois não houve flagrante durante a abordagem.

A Polícia Federal, por sua vez, informou que está avaliando a situação e a possibilidade de abertura de investigação a partir dos fatos apresentados.