Nesta segunda-feira (18/4), o Governo Federal oficializou a nomeação de Victor Godoy Veiga como novo ministro da Educação. Godoy havia assumido o cargo interinamente em 30 de março após a saída de Milton Ribeiro do posto. A nomeação definitiva foi publicada no Diário Oficial da União (DOU).

Godoy era secretário-executivo da pasta desde julho de 2020, posto assumido durante a gestão de Ribeiro. O ex-ministro deixou o governo após denúncias de que dois pastores estariam pedindo propina para facilitar a liberação de verbas da pasta. Antes de ser o braço direito de Ribeiro no MEC, Godoy atuou na Controladoria-Geral da União (CGU) por 16 anos.

Currículo

Veiga é formado em engenharia de redes de comunicação de dados pela UnB (Universidade de Brasília) e fez duas pós-graduações. A primeira, em 2018, de Altos Estudos em Defesa Nacional pela Escola Superior de Guerra, e, depois, uma segunda em Globalização, Justiça e Segurança Humana pela Escola Superior do Ministério Público, conforme informação do Guia do Estudante.

Na Controladoria-Geral da União (CGU), onde atuou de 2004 a 2020, Veiga trabalhou como auditor federal, chefe de divisão, coordenador-geral e diretor-substituto de auditoria e diretor de auditoria da área social e de acordos de leniência.

Já no MEC, Veiga era o segundo na hierarquia da pasta, sendo influente nas decisões do ministério. Ele é o quinto nome a assumir a chefia do Ministério da Educação durante o governo Bolsonaro. Antes de Ribeiro, assumiram o comando da pasta Carlos Alberto Decotelli – que pediu demissão do cargo antes mesmo de tomar posse -, Abraham Weintraub e Ricardo Vélez Rodriguez.