Saiba quem é Daniella Marques, escolhida por Bolsonaro para ser nova presidente da Caixa
Após ser acusado de assédio sexual por funcionárias do banco, o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, foi demitido. O presidente Jair Bolsonaro (PL) escolheu Daniella Marques, atual secretária especial de Produtividade e Competitividade, para substitui-lo.
Após ser acusado de assédio sexual por funcionárias do banco, o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, foi demitido. O presidente Jair Bolsonaro (PL) escolheu Daniella Marques, atual secretária especial de Produtividade e Competitividade, para substitui-lo.
A decisão ocorreu durante uma reunião, na manhã de hoje (29/6), no Planalto. A parceira de longa data e braço direito do ministro da Economia, Paulo Guedes, está no governo desde o início. Daniella também já foi sócia de gestoras de recursos independentes, antes de começar a trabalhar com Guedes, em 2012.
Em parceria com o ministro, os dois fundaram, em 2013, a gestora de recursos Bozano Investimentos, empresa a qual se tornou diretora de compliance e operações e financeiras (COO e CFO). Em 2018, virou Crescera Investimentos, ano em que saíram da marca para ingressarem no governo Bolsonaro.
No começo, Marques era apenas assessora especial de Guedes. No entanto, com o passar do tempo foi ganhando espaço com Bolsonaro. Na maior parte do tempo, ela focava no público feminino, liderando a agenda ‘Brasil Para Elas’. Plataforma pela qual impulsionava a imagem de Bolsonaro à esse público.
Além disso, Marques cursou administração de empresas pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro e possui MBA em finanças pelo IBMEC. Ela também já atuou na área de gestão independente de fundos de investimentos, no mercado financeiro, por 20 anos.
Espera-se que o anúncio oficial da demissão de Pedro seja demitido até o final do dia, uma vez que aliados do presidente da República pressionaram Bolsonaro a demiti-lo. Ainda em busca dos votos femininos, a notícia da troca de Pedro por Daniella foi uma surpresa.
Mas não o suficiente para apagar as vivências das vítimas, durante a direção de Guimarães na Caixa. Cinco funcionárias do banco revelaram, ao Metrópoles, que o ex-presidente já as assediou sexualmente. Dentre as denúncias ao Ministério Público, existem acusações de aproximação física e toques indesejados. Saiba mais.