Ministério Público Federal investiga presidente da Caixa após ser denunciado por assédio sexual

Dentre as denúncias ao Ministério Público,  existem acusações de aproximação física e toques indesejados

Postado em: 29-06-2022 às 10h45
Por: Mariana Fernandes
Imagem Ilustrando a Notícia: Ministério Público Federal investiga presidente da Caixa após ser denunciado por assédio sexual
Dentre as denúncias ao Ministério Público,  existem acusações de aproximação física e toques indesejados | Foto: Reprodução

Aliados do presidente Jair Bolsonaro relataram que Pedro Guimarães deve ser demitido nesta quarta-feira (29). O procedimento de investigação de conduta do presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães,  foi aberto pelo Ministério Público Federal (MPF), após o mesmo ser denunciado por funcionárias de assédio sexual. As mulheres relataram terem se sentido abusadas pelo economista em diferentes ocasiões, sempre em eventos ou viagens de trabalho.

Dentre as denúncias ao Ministério Público,  existem acusações de aproximação física e toques indesejados. O procedimento corre sob sigilo judicial e escuta testemunhas e potenciais vítimas. Já o presidente, não se manifestou sobre o tema. 

Pedro Guimarães, também foi processado por constranger funcionários do banco determinando que realizassem flexões no horário de trabalho. A imagens foram publicadas na internet e mostram o real momento em que Pedro faz as determinações. 

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Após a denúncia sobre o caso, o banco também cancelou a entrevista coletiva do Plano Safra, que aconteceria na tarde desta quarta-feira (29). Esclarecendo em nota ao ‘’Metrópoles’’, que estão adotando medidas de eliminação de condutas relacionadas a qualquer tipo de assédio.

 ‘’O banco possui um sólido sistema de integridade, ancorado na observância dos diversos protocolos de prevenção, ao Código de Ética e ao de Conduta, que vedam a prática de ‘qualquer tipo de assédio, mediante conduta verbal ou física de humilhação, coação ou ameaça’”.

A exoneração de trabalho do presidente da Caixa Econômica Federal servirá para evitar uma contaminação da campanha à reeleição de Jair Bolsonaro, por ser considerado um dos auxiliares mais próximos do chefe do Executivo. 

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